segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Como trabalhar a ED para que ela se torne atrativa


O que torna a Escola Dominical atrativa é sua organização. Ela deve ser tratada como uma escola, não como um apêndice da igreja. A organização da ED

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Uma breve resposta aos que cumprem os programas escolares cegamente


O currículo deve ser um instrumento de mediação entre a cultura ampla e a cultura escolar. Não se deve levar em conta, no processo de ensino-aprendizagem, apenas os elementos curriculares propostos pelas instituições reguladoras da educação formal. É imprescindível ao professor, considerar os ricos saberes e as experiências historicamente adquiridas pelos próprios alunos, isto é, os conhecimentos adquiridos em seus variados espaços/tempos, "redes culturais". O educador, em sua práxis docente, precisa estabelecer situações-problemas que promovam conflitos entre os saberes propostos (conhecimentos formais amplos, historicamente aceitos como ciência)e os conhecimentos (que geralmente fazem parte do senso-comum e/ou da cultura escolar) dos alunos.
É preciso resignificar os programas curriculares formais, institucionais, utilizando-se das diversas linguagens (discursos) como instrumentos mediadores da educação.

Pr. Marcos Tuler

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A construção do ensino semipresencial na prática docente escolar


Em virtude do avanço tecnológico em que vivemos desde o fim do século passado torna-se necessário aproximar cada vez mais a educação da tecnologia. Tendo em vista a dificuldade de acesso às universidades quer pela distância de moradia longe das instituições que oferecem cursos superiores, quer pela dificuldade de alguns grupos conciliarem horários entre estudo e jornada de trabalho, identifica-se que a tecnologia tem muito a contribuir na facilitação ao acesso da informação. Ademais disso, hoje se verifica, a despeito de tantas outras vantagens, que a utilização da tecnologia do ensino a distância na sala de aula resulta em maior agilidade, maior conveniência e um aumento da flexibilidade nos processos educacionais.
O mundo atual, monopolizado pelo avanço tecnológico, requer que nos preparemos para nos incorporarmos a uma nova cultura, que exige o domínio das aptidões tecnológicas. É a educação tecnológica, a ferramenta imprescindível que devemos obter para atuar cada vez mais versáteis na combinação e integração dos meios. Não resta dúvida, apesar de não ser um fim em si mesma, a tecnologia veio para ficar. Portanto, é necessário que haja uma conscientização de que ela é uma ferramenta relevante e deverá ser aproveitada da melhor maneira possível pelo professor, especialmente na área do ensino superior.
Aliado às tecnologias da Internet e a um planejamento pedagógico bem estruturado, o ensino semipresencial facilita e dinamiza o processo ensino-aprendizagem. É claro que a tecnologia em sala de aula é apenas um meio. É a base estrutural de um projeto, mas outros aspectos fundamentais também estão envolvidos, tais como cultura, adaptação de conceitos, seleção dos conteúdos curriculares, planejamento pedagógico, infra-estrutura (equipamentos e pessoas), envolvimento do corpo docente e real necessidade dos alunos.
Integrar ensino presencial e não-presencial significa implementar técnicas e metodologias didáticas utilizando tecnologias específicas (não-presencial), porém aliadas aos tradicionais métodos didáticos do ensino presencial. Nada muda. Educação não é produto, mas processo. Todavia, tudo isso só será possível se mudanças fundamentais forem efetuadas nos currículos escolares e superiores de todos os níveis. Na presente era pós-industrial, onde a informação está, igualmente, a disposição de todos, tornar-se imprescindível a implementação de variadas linguagens didáticas.

Por: Prof. Marcos Tuler

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Critérios para a seleção do material de apoio da Escola Dominical



Todo tipo de recurso, tanto material quanto humano, devem ser selecionados de acordo com a realidade da ED local. É imprescindível que se inicie o trabalho a partir de um planejamento bem ajustado. Não adianta, por exemplo, idealizar a utilização de recursos tecnológicos avançados se a igreja não tem condições sequer de reunir os alunos em uma sala de aula. Nesse caso, em vez de trazer benefícios, o planejamento fora da realidade causará enorme frustração. Todo trabalho da Escola Bíblica Dominical deve passar por uma avaliação periódica. Deve-se objetivar sempre o padrão de excelência. Mas... Como buscar esse padrão? Comparando o presente progresso (os resultados)com os alvos e objetivos previstos. A partir daí, a direção da ED descobrirá a possibilidade de melhorar e aperfeiçoar seu planejamento.

Por: Pr. Marcos Tuler

terça-feira, 6 de outubro de 2009

A Escola Dominical necessita ser atualizada, melhorada...



Pr. Marcos Tuler sendo entrevistado por uma TV portuguesa, em um congresso de ED - Lisboa/PT

Há grupos ou determinados "movimentos evangélicos" que intentam excluir a Escola Dominical da estrutura geral de suas igrejas. Estes costumam justificar-se dizendo que a ED é antiquada, ultrapassada, obsoleta e já não atende às demandas dos novos tempos. Felizmente isso não é verdade! A Escola Dominical continua viva, vibrante e atual.
Não é o caso de acabar com a Escola Dominical. Ela necessita ser atualizada, melhorada, redimensionada, modernizada etc. Há alguns anos participei de diversos congressos de ED por todo o Brasil. Uma coisa chamou-me a atenção: líderes de igrejas tradicionais, históricas (as que sempre valorizaram o ensino na igreja) estavam preocupados com a continuidade da Escola Dominical como principal ferramenta de educação cristã. Tais líderes até propuseram temas bastante significativos em seus congressos: "Repensando a Escola Dominical"; "Relembrar, refletir e recriar a Escola Dominical". Observem! Por quais razões estariam esses líderes trabalhando com esses temas? Certamente porque algumas dessas igrejas decaíram da posição de guardiãs da educação cristã relevante. Todavia, a despeito disso, não estavam pensando desistir da ED, pelo contrário, desejam reconstruí-la, atualizá-la, modernizá-la. É isso que está acontecendo em todo o Brasil - Todos os que amam a ED e reconhecem sua imprescindibilidade para a saúde espiritual da Igreja de Cristo, estão pensando e repensando em uma nova maneira de geri-la. Banalizá-la? Desprezá-la? Destruí-la? Jamais!

Por: Marcos Tuler
Contatos para convites: (21) 3015-1000 - 9991-9952
prof.marcostuler@faecad.com.br

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Correntes da Escatologia Protestante - Trabalho - Alunos da FAECAD

por: Elias Medeiro

Nós, evangélicos protestantes, cremos que a Bíblia responde às questões básicas levantadas em todas as épocas e em todos os lugares. Entretanto, a questão que está sempre presente na mente e no coração de todos os seres humanos é a questão relacionada com o futuro. RO passado a gente conta, o presente a gente curte, e o futuro a gente tenta adivinhar". Esta parece ser a filosofia da maioria das pessoas e de várias religiões.
Historicamente falando, a igreja protestante tem passado por épocas nas quais pode-se detectar a falta de um balanço escatológico. Algumas vezes, a igreja se mostrava tão apegada ao presente, que dava pouca atenção ao futuro. Outras, a igreja se apegava tanto ao passado, que chegava a esquecer de sua relevância para o presente e de seu destino futuro.
A história da escatologia cristã em geral reflete essa batalha entre o passado, o presente e o futuro. Vários teólogos evangélicos protestantes têm escrito sobre o assunto. A história da igreja tem revelado que, durante os primeiros cinco séculos, os cristãos não se preocupavam muito em desenvolver uma doutrina escatológica. É bom ressaltar, entretanto, que a ausência de um dogma sistematicamente formulado nunca significou a ausência de crenças e esperanças escatológicas. Pelo contrário, durante os primeiros cinco séculos os cristãos criam na vida após a morte, na segunda vinda do Senhor Jesus, na ressurreição dos mortos, no julgamento final, em tribulações e na criação de um novo céu e de uma nova terra. Mas a escatologia, como doutrina sistematizada, tal qual nós a temos hoje, não foi desenvolvida durante aquele período. Basta lermos o credo apostólico para percebermos essas crenças, porém sem um desenvolvimento cronológico ou sistemático da doutrina.
Mesmo durante a Idade Média, até o início da Reforma Protestante, os cristãos daquela época também criam nesses ensinos, mas havia "pouca reflexão sobre a maneira pela qualR os fatos se desenvolveriam, especialmente sobre o aspecto cronológico da escatologia bíblica.
Já os reformadores protestantes sem dúvida refletiram mais sobre a questão escatológica. Em parte, foram motivados pela disputa teológica com a Igreja Católica, que ensinava o purgatório, por exemplo. Os teólogos reformados, portanto, fizeram muita ligação entre a escatologia, a soteriologia (a glorificação dos salvos) e a eclesiologia (a igreja triufante etc).
Na atualidade, o racionalismo, o evolucionismo, o existencialismo, juntamente com o liberalismo teológico, provocaram uma reflexão mais profunda por parte dos protestantes ortodoxos, já que todos aqueles ismos atacavam todo tipo de ensino sobre a certeza de alguma realidade futura. Berkhof e outros protestantes reformados reconheciam que o liberalismo teológico ignorava totalmente os ensinos escatológicos do próprio Jesus Cristo, colocando toda a ênfase simplesmente nos preceitos éticos do Senhor. O racionalismo, o evolucionismo e o existencialismo filosófico, por sua vez, desconsideram qualquer ensino escatológico: na melhor das hipóteses, a escatologia bíblica não passa de uma utopia mitológica.
Os protestantes evangélicos, entretanto, baseados no ensino da Palavra de Deus, crêem na vida após a morte, na segunda vinda do Senhor Jesus, na ressurreição dos mortos, no julgamento final, na criação de um novo céu e de uma nova terra. Em outras palavras, os protestantes conservam as mesmas crenças que os demais cristãos que aceitam as Escrituras Sagradas como única e última regra infalível de fé e prática. Mas o fato de crerem nessas doutrinas não significa que todos os protestantes as aceitem do mesmo modo, em relação à forma como elas se cumprirão. Assim, há
uma variada divergência hermenêutica no meio protestante, com pelo menos três escolas de interpretação: aminelista, posmilenista e premilenista.
Os amilenistas como L.Berkhof, O.T.Allis, G.C.Berkhouwer e outros crêem que as Escrituras Sagradas não fazem nenhuma distinção cronológica entre a segunda vinda de Cristo, o arrebatamento da igreja, e a participação do crente no novo céu e na nova terra. Para os amilenistas haverá apenas uma ressurreição geral dos crentes e dos incrédulos, a qual ocorrerá durante a segunda vinda de Cristo. O julgamento final será para todos os povos. A tribulação é algo que experimentamos na presente era. O milênio referido nas Escrituras (Apocalipse 20) não significa um milênio literal, pois o reino de Deus, inaugurado visivelmente com a primeira vinda do Senhor Jesus, continua espiritualmente presente, embora invisível (invisibilidade não é sinônimo de inexistência), e será consumado com a segunda vinda visível do Rei da Glória. Entramos neste reino pela fé (João 3). Para os amilenistas as Escrituras não fazem distinção entre a igreja no Velho Testamento (Israel)e a igreja do Novo Testamento ("o novo Israel", composta de circuncisos e incircuncisos).
Os posmilenistas, como Charles Hodge, B.B.Warfield, W.G.T. Shedd, e A.H.Strong, crêem que a
segunda vinda de Cristo ocorrerá após o milênio (não literal). A era presente se misturará com o milênio de acordo com o progresso do evangelho no mundo. Em geral, os posmilenistas assumem a mesma postura amilenista com relação ao ensino da ressurreição, do julgamento final, da tribulação e da posição sobre Israel e igreja.
Os premilenistas se dividem em dois grupos principais: os premilenistas históricos (como G.E.Ladd, A.Reese e M.J.Erickson) e os premilenistas dispensacionalistas (como L.S.Chafer, J.D.Pentecost, C.C.Ryrie, J.F.Walvoord e Scofield).
Os premilenistas históricos crêem que a segunda vinda de Cristo para reinar nesta terra e o arrebatamento da igreja acontecerão simultaneamente; haverá a ressurreição dos salvos no início do milênio (a primeira ressurreição) e a ressurreição dos incrédulos no final do milênio. O milênio, entretanto, na posição premilenista histórica, é tanto presente como futuro. No presente, Cristo reina nos céus. No futuro, Cristo reinará na terra, embora os premilenistas históricos em geral não considerem o período da tribulação e façam uma certa distinção entre Israel e igreja (o Israel espiritual).
Os premilenistas dispensacionalistas ensinam que a segunda vinda do Senhor Jesus acontecerá em duas fases: na primeira, o Senhor Jesus se encontrará com a igreja nos ares, levará os salvos para participar das bodas do Cordeiro nas regiões celestiais; e, após sete anos de tribulação na terra sem a presença da igreja, regressará com ela para reinar neste mundo por mil anos. Eles fazem uma distinção entre a ressurreição para a igreja, na ocasião do arrebatamento, a ressurreição para aqueles que virão a crer durante a tribulação de sete anos (ressurreição esta que ocorrerá na segunda vinda do Senhor, no final da tribulação) e a ressurreição dos incrédulos no final do milênio. Os premilenistas dispensacionalistas fazem, também, uma distinção entre o julgamento dos crentes
após o arrebatamento, o julgamento de judeus e gentios convertidos no final da tribulação de sete anos e o julgamento dos incrédulos no final do milênio. Sem dúvida, para os membros desta escola de interpretação, os sete anos de tribulação será literal, mas a igreja neo-testamentária será arrebatada antes dessa tribulação. O milênio será inaugurado e estabelecido com a segunda vinda do Senhor Jesus, após a tribulação e durará, literalmente, 1.000 anos. Sem dúvida, esta posição distingue completamente Israel e igreja.
De todas essas perspectivas protestantes, a meu ver, a que mais se coaduna com a exegese bíblica é a posição amilenista. Pessoalmente creio que esta posição é a mais condizente com o ensino dos profetas, do Senhor Jesus e dos apóstolos, tanto hermenêutica quanto exegeticamente falando (Mateus 24-25).
Se o leitor estudar com mais afinco essas posições escatoloqicas poderá perceber suas Implicações Imediatas no que tange á evancelizaçao mundial e ao envolvimento da Igrela nas
cuestões SOCiaiS e políticas de nossa era .A escatológica mais fraca em termos
nerrnenêuticos e exeqetcos é a posição prerTil1enlsta devido à sua grade cronotoqica
estabelecída Os premilenistas. em geral, começam com um quadro cronoloqico pre-estabelecido e passam a fazer uma "CIrurgia textual" nas Escrituras de acordo com o quadro já pré-desenhado por eles


Elias Medeiros é chefe do Departamento de Missões do Semmàno Reformado de Jackson i~v1lssisSlppl (EUA) e professor do Centro Evangellco de Missões (CEM) em Viçosa. MG
Publicado originalmente na Revista

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

COMO DESENVOLVER UMA EBD PARTICIPATIVA?




Para que uma escola dominical seja atuante e participativa, seu líder deverá cativar a atenção de sua clientela através das seguintes providências: a) administrar a escola dominical de forma eficiente; b) elaborar um plano de crescimento (localizar o aluno em potencial, elaborar um programa de visitação, promover contínuas campanhas de matrículas etc.); c) ampliar as estruturas, ou seja, criar novos departamentos, novas classes; providenciar mobílias e espaços adequados etc.; d) adotar métodos criativos de ensino tais como: debates, dinâmicas de grupo, painéis, simpósios, trabalhos em grupo, projetos pedagógicos etc.; e) receber o apoio irrestrito do pastor da igreja. ( O pastor deve comparecer, participar, estimular o estudo da Bíblia e incentivar seus auxiliares); f) investir em diversos recursos (finaceiros, técnicos e humanos).

Pr. Marcos Tuler

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

ESCOLA DOMINICAL DE QUALIDADE




Caros irmãos e companheiros de ministério, a partir de hoje estarei postando algumas respostas às perguntas que me foram feitas em seminários e plenárias nas áreas de Educação Cristã e Escola Dominical. Convido a todos para lerem e participarem com seus valiosos comentários. Pr. Marcos Tuler.

1. O que pode ser feito para que tenhamos uma Escola Dominical de qualidade?

O principal objetivo de todos os que amam e se esmeram no laborioso ministério de ensino na igreja é que suas escolas dominicais cresçam e se desenvolvam em todos os âmbitos, aspectos e sentidos. Porém, para que este objetivo seja de fato alcançado, é imprescindível que se faça um sério e eficiente planejamento. Nenhuma escola dominical crescerá de verdade sem um cuidadoso e detalhado plano de ação e expansão.
Nesse afã, muitos questionamentos deverão ser feitos pelos líderes de Escola Dominicais: Quais as causas do insucesso da ED? Quais as causas da constante evasão de alunos? O que fazer para criar novos departamentos ou ampliar os já existentes? A quantidade de alunos em cada classe está dentro dos padrões? O que fazer para desdobrar as classes, tornando-as interessantes e participativas? Como arranjar espaços adequados para as salas de aula? Como redimensionar os espaços existentes? Como administrar os recursos financeiros, técnicos e humanos em benefício da ED? Enfim, como atingir um padrão de excelência para a Escola Dominical.

Pr. Marcos Tuler
prof.marcostuler@faecad.com.br

quinta-feira, 30 de julho de 2009

1ª TURMA DE FORMANDOS DA FAECAD



Àqueles que nos transmitiram seus conhecimentos e nos guiaram para além das teorias, das filosofias e das técnicas, expressamos o nosso agradecimento e respeito, pois excelente é o mestre que, ensinando, faz no espírito do discípulo, um grande desejo de aprender.



O sonhou tornou-se realidade.

Graças a Deus, a FAECAD (Faculdade Evangélica de Tecnologia, Ciência e Biotecnologia da CGADB)estará formando a sua 1ª Turma de Bacharéis e Teologia no dia 12 de setembro do corrente ano.
A Turma "Pr. José Wellington Bezerra da Costa" louva ao Senhor, nosso Deus, pela vitória alcançada após longos quatro anos de estudos no Campo da Teologia. E agradece ao pastor José Wellington, ao Dr. Ronaldo Rodrigues de Souza, aos seus mui dignos mestres, familiares e amigos pela oportunidade e apoio em todos os sentidos.

Pr. Marcos Tuler
DIRETOR

terça-feira, 21 de julho de 2009

CURSO DE INTEGRALIZAÇÃO EM TEOLOGIA



O que é integralização em Teologia?

Trata-se de uma oportunidade oferecida pela FAECAD àqueles que possuem o diploma de Bacharel em Teologia obtido em cursos livres em seminários e escolas de teologia, com carga horária de 1600 h/aula, realizadas após a conclusão do Ensino Médio, e cujo ingresso tenha sido por meio de um processo seletivo. Segundo o Parecer 63/2004 do MEC, é possível ter diploma reconhecido como de Graduação em Teologia, desde que o portador de diploma livre curse no mínimo 20% da carga horária de um Curso de Graduação de Teologia reconhecido pelo MEC.

Se você já cursou faculdades ou seminários teológicos interdenominacionais e não tem reconhecimento do MEC, então, chegou a sua vez. Venha para a FAECAD.

DISCIPLINAS E CARGA HORÁRIA

Antropologia Cultural 30 02
Apologética 60 04
Arqueologia Bíblica 60 04
Ciência das Religiões 30 02
Ética e Religião 30 02
Filosofia da Religião 30 02
História do Movimento Pentecostal 60 04
Introdução à História da Música 30 02
Igreja e Direito Civil 60 04
Metodologia do Trabalho Científico 30 02
Sociologia da Religião 30 02
Teologia Contemporânea 60 04
Teologia do Culto I 60 04
Teologia do Culto II 60 04
Trabalho de Conclusão do Curso 30 02

Total de Horas 660 44

INSCRIÇÕES ABERTAS

MAIS INFORMAÇÕES

Pelo telefone: (21) 3015-1000
secretaria@faecad.com.br

Pr. Marcos Tuler
Diretor da FAECAD

quinta-feira, 2 de julho de 2009



Você prega, Deus realiza. Desça do púlpito vitorioso!

Por: Marcos Tuler

Dirigi-me à empresa na certeza de que teria mais uma produtiva e abençoada jornada de trabalho. Antes de chegar à minha sala, avistei um amigo, funcionário da gerência de jornalismo. Ao perceber que ele também havia me visto, detive-me por alguns instantes no corredor de acesso às demais gerências no intuito de cumprimentá-lo. (Permitam-me, por questões éticas, não lhe declinar o nome.)
Antes que eu pronunciasse a primeira palavra, o insigne jornalista desarticulou-me, e pôs-se a falar de modo esfuziante: “Irmão Marcos, preciso contar-lhe uma experiência que tive com Deus!” “Lembra-se do dia que o senhor pregou sobre o amor ao próximo?” “Sim, respondi interessado.” “Pois então, sábado pela manhã, o Espírito Santo me fez lembrar daquela mensagem.” Pôs-se a contar didaticamente seu piedoso testemunho.
“Deus decidira, por bondade e misericórdia, agraciar-nos com a bênção da casa própria. Nossa nova residência, embora sem pompas e aparatos, preenchera confortavelmente nossa modesta expectativa de moradia. O Senhor atendera graciosamente nossas orações!”
“Eu e minha esposa ficamos tão felizes com a nova aquisição que mal podíamos esperar o dia da mudança. Afinal, além de nos livrarmos das despesas do aluguel, passamos a morar definitivamente no que é nosso: aquele apartamento representa o fruto dos nossos esforços.”
“Enfim, chegou o esperado dia da mudança. Havia chovido a semana inteira e provavelmente continuaria no sábado. Oramos insistentemente ao Senhor pedindo que não chovesse pelo menos em nossa cidade, pois o carro que havíamos conseguido para o transporte dos móveis era uma pick-up de carroceria aberta, e em função disso, temíamos que nossos pertences fossem avariados pela chuva.”
“O dia avançava veloz. Continuamos orando fervorosamente, mas parecia não adiantar! A chuva caia insistente e copiosamente na contramão de nossos anseios e petições.”
“Depois de certo tempo, quando a angústia e o desânimo parecia descontrolar-nos (enfatizou o jornalista fitando-me nos olhos), o Espírito Santo fez-me lembrar de parte da mensagem em que o senhor dizia que devemos querer para o próximo todo bem que desejamos para nós mesmos. A palavra de Deus citada pelo irmão naquela ocasião, ainda ecoava doce e sonoramente em meus ouvidos: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mc 12.30). “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós. E nós devemos dar a nossa vida pelos irmãos (1 Jo 3.16).
Naquele instante, parecia ouvi-lo nitidamente repetir: ‘se desejamos uma boa escola para os nossos filhos devemos esperar que os filhos dos nossos irmãos e vizinhos também consigam uma boa escola.’ ‘Se almejamos uma boa casa ou um carro do último tipo, também devemos desejar essas coisas para o nosso próximo.’
Quando estas lembranças me vieram à mente, pude compreender que estávamos orando de forma errada. Imediatamente mudamos nossa oração e começamos pedir a Deus que ajudasse as outras pessoas que porventura estivessem passando pelo mesmo problema que nós, ou quem sabe, até pior, em razão da chuva ou da falta dela. De repente percebi que estava orando cada vez mais intensamente por aquelas possíveis pessoas. Tão intensamente, que esqueci-me do meu próprio problema. Foi quando minha esposa me disse: ‘Filho, a chuva já passou!’
Daquele momento em diante não choveu mais uma gota!
É possível que meu leitor ainda não esteja entendendo o motivo pelo qual estou narrando este testemunho. Quando comecei escrever este artigo intentava discorrer sobre o tema “amor ao próximo”, porém, em dado momento, o Espirito Santo direcionou-me ao grande dilema de boa parte dos pregadores: estar ou não sendo usado por Deus no momento da entrega da mensagem.
Confesso que quando desci do púlpito na ocasião em que preguei sobre o amor ao próximo, não tinha idéia de como essa mensagem surtiria efeito nas pessoas que me ouviam.
O fato é que, quase nunca prevemos o alcance ou avaliamos os efeitos de nossas mensagens sobre os ouvintes. Às vezes nos empolgamos quando nossas prédicas, carregadas com as pompas da retórica, arrebatam do auditório calorosos elogios e congratulações. Entretanto, quando nos falta o aparente brilho, desejamos que o chão se abra e sorva celeremente nossa vergonha e decepção. Por que nos ocorre esta desagradável experiência? Por que agimos assim? Infelizmente, mesmo sem nos dar conta, ao descermos do púlpito, costumamos ajuizar as operações de Deus pelo que é aparente, ou seja, pelas visíveis reações e manifestações da audiência. Esquecemo-nos que Deus trabalha e realiza como e quando quer, independente das nossas medíocres expectativas.
É aí que, no final de cada mensagem, conjecturamos: Será que hoje Deus me usou como instrumento de sua operação? Será que o Todo-Poderoso tocou em alguém profundamente por intermédio da minha pregação? Seu poder transformador emanou através de mim sem que eu percebesse?
Nossa missão é pregar. Não temos compromisso com os resultados. Os santos oráculos emanam do Eterno; Ele mesmo encarregar-se-á de torná-los realidade na execução da sua vontade. A Palavra pregada legitimamente independe da nossa frágil competência. Ninguém impedirá seu curso: como um manancial de águas inexaurível, ela fluirá caudalosamente, rumo ao cumprimento do arbítrio e desígnio do Altíssimo: “Assim será a palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei” (Is 55.11).

quinta-feira, 28 de maio de 2009




PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE UM TEXTO IRRECUSÁVEL

1. Criatividade.
“É o modo de estar no qual somos capazes de produzir de maneira inovadora.”

• para não ficar na mediocridade
• para não plagiar obras e Ter originalidade
• para não ser simplista
• para não cair na obviedade
• para ser relevante

“Ela é resultante da inspiração somada à atividade criativa.”

2. Inspiração
“A inspiração não é propriamente o ato criador. Na verdade, ela vem antes disso. O estado inspirativo é uma condição de sensibilidade àquilo que se passa dentro de nós mesmos e no universo do qual nos acercamos. São essas impressões captadas que estimulam nosso raciocínio à atividade criativa.”

Duas classes distintas:

a) Inspiração espontânea

É involuntária, acontece ao acaso, sem que tenhamos planejado entrar nesse estado. Há pessoas mais suscetíveis ao mundo das idéias. No entanto, qualquer um pode tornar-se sensível às idéias. Basta:

• aprender a silenciar o burburinho de preocupações que ocupa completamente as idéias do homem moderno (silêncio interior).
• Fugir do alvoroço cotidiano. A chave para isso é dedicarmos momentos específicos a práticas mais tranqüilas (silêncio exterior).

Como cultivar uma vida mais suscetível à inspiração espontânea:

– viver a devoção cristã com regularidade.
– ser senhor e não escravo do tempo.
– criar hábitos alimentares saudáveis.
– expor a mente a boas influências.

b) Inspiração induzida
Através do estabelecimento de condições externas que propiciem a sensibilidade criativa. Um escritor não pode depender apenas de estados espontâneos para produzir; pois precisa cercar-se de circunstâncias específicas que o torne sensível.

Medidas a serem tomadas:

– constituir um ambiente de trabalho personalizado.
– Assumir hábitos relaxantes que ofereçam descanso para o intelecto.

3. Atividade criativa

“É o trabalho de interpretar as sensações captadas pela inspiração e traduzi-las em idéias.”

a) Identificação do problema.

É identificação da grande questão que existe dentro de um determinado tema e precisa ser respondida.
Exemplo: oração
Pergunta: Qual é o maior problema existente dentro do universo da oração?
Resposta: A dificuldade que as pessoas têm de praticá-la.
A grande questão: Como vencer os empecilhos à prática da oração?
A questão pode ser a temática de um livro.
Tarefa: Identificar a grande questão.

b) Preparação.

Acumular todas as informações possíveis sobre o problema da grande questão.
Reunir o máximo de conhecimento a fim de, posteriormente, tirar a qualidade da quantidade.
Tarefa: Definir a temática.

c) Incubação

Deixar que as informações obtidas “descansem” em nosso interior.
Precisamos de resignação para que os dados coletados na pesquisa “assentem” em nosso intelecto até que estejam prontos e brotem em novas idéias.
Tarefa: Compreender seus diferentes aspectos.

d) Aquecimento

Todas as informações recolhidas ainda estão desordenadas, mas caminham para a solução.
É o estágio em que os ingredientes da criatividade “estão no forno”.
- comparamos dados
- criamos hipóteses
- consideramos implicações
- avaliamos possibilidades
- rejeitamos os preconceitos que trazíamos e registramos novas idéias
Tarefa: Descobrir a resposta que será oferecida.

e) Iluminação

É o “heureca”, o “insight”, o momento em que surge a idéia mestra que conduzirá a todas as soluções. É o instante em que se descobre o argumento principal, o raciocínio que vai nortear todo o trabalho. É simples. Mas não é mágico. É fruto de um processo.
É possível explorar o mundo intelectual até o ponto de apresentarmos ao nosso público o melhor. Essa postura é um dos principais fatores que diferenciam o bom escritor do medíocre e o afastam definitivamente do ruim.
Tarefa: Estabelecer o argumento pelo qual o assunto será abordado.

f) Elaboração

Consiste na tarefa de organizar o trabalho no formato de projeto literário.
Formato básico do projeto literário:
Três diretrizes básicas:

- Introdução.
- Desenvolvimento.
- Conclusão.

Tarefa: Construir o rascunho da obra a ser produzida.

g) Verificação

Avaliamos a importância e o custo do projeto que desenvolvemos antes de investirmos algum recurso para executá-lo.
Tarefas:
Verificar:
a) Os elementos constantes do projeto.

Existe uma temática relevante a ser tratada?
Possuímos um bom argumento? Possuímos uma boa resposta? b) A aceitação do projeto junto ao público.
c) A opinião de um editor sobre o projeto.
d) Custo do projeto.

4. Ferramentas da criatividade.

4.1. Posturas criativas.
Consistem basicamente em atitudes de quebra de resistência quanto ao novo. As idéias mais originais nascem, geralmente, do rompimento com o convencional, daquilo que foge da trivialidade.
a) Não julgar a idéia.
b) Não ter medo da crítica alheia.
c) Não ter preconceito em relação ao novo.
d) Não permitir a pressão do tempo.

4.2. Operações criativas.

São práticas de estímulo à criatividade.
Trata-se de técnicas operacionais que estabelecem procedimentos para a otimização do raciocínio inventivo.

4.2.1 Operações inspirativas
a) Utilizar todos os sentidos possíveis na relação com o objeto.
b) Utilizar a emotividade na relação com o objeto.
c) Utilizar a razão na relação com o objeto.

4.2.2 Operações de atividade criativa
a) enumeração.
b) Mote.
c) Mapeamento.

CONTEÚDO

A obra deve ter consistência, ou seja, ser livre de superficialidades e mesmices. Assuntos conhecidos devem ser tratados sempre de forma criativa.
• [MAX LUCADO]
• Mesmo em obras mais técnicas [STRONG]

O texto precisa ter um embasamento sólido, de maneira que ele seja confiável e útil ao leitor.
Os dados precisam ser verazes e os conceitos, válidos.

1. Plataforma.

Uma base firme de conhecimento para evitar a criação de um livro oco, vazio de conteúdo; ou ambíguo, repleto de lamentáveis equívocos.
É o lastro do autor, a base de conhecimento e experiência que ele tem de cada assunto que se propõe abordar.
A obtenção dos elementos para a construção de uma boa plataforma exige cuidado.

2. Garimpagem.

É o trabalho técnico de pesquisa para recolhimento de dados. É buscar preciosas informações para que o livro publicado venha ser uma obra rica em conteúdo.

2.1 Pesquisas:

a) Pesquisa bibliográfica.
b) Pesquisa de campo.
c) Pesquisa de laboratório.
d)

2.2. Atualização constante.

Os melhores pesquisadores são aqueles que se mantêm sempre inteirados do que acontece no mundo.
Se a idéia é a matéria-prima do processo criativo, a informação é o veio de onde a extraímos.
Escolhermos os veículos por conteúdo e qualidade editorial, para não nos perdemos em meio ao excesso de fonte.

2.3. Registro das informações
É o arquivamento, a catalogação de toda informação relevante.
A técnica mais tradicional de catálogo é a de fichas de apontamento.

COERÊNCIA DOUTRINÁRIA

No caso de uma editora confessional, a obra — qualquer que seja o gênero — não pode entrar em choque com as doutrinas.
Obras excelentes rejeitadas: comentários. Omitir é possível. Alterar o pensamento do autor é desonesto.
• Mesmo obras não teológicas devem estar de acordo com a doutrina que professamos. Os ganhadores do Prêmio Nobel não escreveram apenas belas histórias. São carregadas de conteúdo político e social. Há sempre uma ideologia, uma crítica ou um retrato social no enredo, nas cenas e nas personagens. A mesma coisa vale para nós.
• Os livros mais leves não necessitam de tanto significado, mas também não podem ser contraditórios ao pensamento da igreja.

INTERESSE DA EDITORA

O assunto deve preencher lacunas ou atender à proposta da editora.

MERCADO

A obra deve atender às necessidades do mercado evangélico.

Pr. Marcos Tuler
e-mail: prof.marcostuler@faecad.com.br
Site: www.prmarcostuler.blogspot.com
Tels: (21) 3015-1000/9991-9952

quinta-feira, 21 de maio de 2009



MAIS UM GRANDE DESAFIO

Caros irmãos, professores de escola dominical, superintendentes e educadores cristãos, companheiros dessa linda jornada. Esta postagem tem por objetivo informar-lhes que desde o dia 14 do mês de maio, tenho assumido a reitoria da Faculdade Evangélica de Ciência e Tecnologia da CGADB (FAECAD). Aprouve ao Senhor nosso Deus, pela instrumentalidade de seus servos, pastor José Wellington Bezerra da Costa (presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil e do Dr. Ronaldo Rodrigues de Souza, Diretor Executivo da FUNEC (Fundação Evangélica de Comunicação) colocar-me a frente de tão elevado empreendimento. Tenho como missão precípua, fazer da FAECAD um referencial em termos de educação teológica superior em nosso país.
Informo-lhes também, que em razão das muitas responsabilidades atinentes ao novo cargo, desde a data acima referida, deixei minhas atividades no setor de Educação Cristã aos cuidados do nobre companheiro e também educador, pastor César Moisés Carvalho. Outrossim, esclareço que, pela misericódia do Senhor, e por consentimento do Diretor da Casa, ainda estarei participando de todos os eventos educacionais da CPAD, tais como congressos, conferências e CAPEDS, além de continuar publicando meus livros e artigos.
Devo tornar claro que minha saída do Setor de Educação Cristã e, consequentemente, da CPAD, se dá em razão de uma promoção funcional por parte da diretoria da Casa e da necessidade de atender aos urgentes desafios da FAECAD.
Conto com suas orações e apoio. Abaixo transcrevo, literalmente, a Circular de posse.

Comunicamos a todos que nesta data, representando o Conselho Curador da Fundação Evangélica de Comunicações - FUNEC, estiveram presentes o Diretor Executivo, irmão Ronaldo Rodrigues de Souza e o Diretor Financeiro Pastor Lourival Machado, quando foi dada posse ao Pastor Marcos Antonio Tuler, como novo Diretor da Faculdade das Assembleias de Deus - FAECAD.
Rio, 14 de maio de 2009.

Ronaldo Rodrigues de Souza
Lourival Machado




Pr. Marcos Tuler
Tel: (21) 3015-1000
9991-9952
e-mail: prof.marcostuler@faecad.com.br

quinta-feira, 30 de abril de 2009




COMPETÊNCIAS IMPRESCINDÍVEIS AO ENSINO NA ESCOLA DOMINICAL


Caro irmão, professor, companheiro do ministério de ensino. Gostaria, nesta oportunidade, de lhe falar sobre 3 competências imprescindíveis ao ensino na ED:

Antes de expor essas 3 competências preciso lhe dizer o que significa competência no sentido educacional.

Competências são capacidades, habilidades, aptidões necessárias ao professor para que possa desenvolver um trabalho dinâmico, interessante na sala de aula.

1) Competência para traçar e alcançar objetivos

Assim como o agricultor precisa escolher um determinado ponto à frente, em linha reta, antes de começar a cavar, para que a vala não fique sinuosa, o professor precisa de direção.

Não há como o professor desenvolver um bom trabalho educativo sem metas bem definidas à sua frente.

Como disse Aristóteles: “Todos os nossos atos devem ter um fim definido, à maneira dos arqueiros que apontam para um alvo bem assinalado”.

Para as lições deste trimestre, ocasião em que estamos estudando “1 Coríntios - Os problemas da Igreja e suas soluções", Você pode formular objetivos gerais como: esperar que seus alunos sejam crentes mais fervorosos, mais espirituais, valorizem mais a obra do Espírito Santo, etc. Ou formular objetivos mais específicos, como: esperar que seus alunos valorizem a mensagem da cruz, busquem e recebam os dons espirituais etc.

2) Competência para planejar o ensino

É inadmissível trabalhar com educação cristã sem um plano de ação didática.

A falta de planejamento ocasiona dois males que dificultam o ensino: a rotina e a improvisação.

Uma boa aula tem de ter pelo menos princípio, meio e fim, ou seja, introdução, desenvolvimento e conclusão.

Antes de planejar sua aula o professor deve refletir: O que pretendo alcançar? Como alcançar? Em quanto tempo? O que fazer? Como avaliar o que foi alcançado?

É necessário que o professor preveja todas as etapas da aula:

Determine os objetivos, selecione os conteúdos, organize os procedimentos de ensino, determine o tempo, selecione os recursos e as formas de avaliação.

3) Competência para orientar a aprendizagem

Antigamente, os professores achavam que sua principal função era reunir certa quantidade de informação e repassá-la aos alunos.

O bom aluno era aquele capaz de armazenar o máximo dessas informações e reproduzi-las, fielmente.

Hoje se sabe que o ensino não representa aquilo que o professor faz para os alunos, mas o que o próprio aluno faz por meio da orientação do professor.

O professor precisa mudar sua postura! Deixar a cômoda atitude professoral e assumir, definitivamente, a função de orientador, “facilitador da aprendizagem”.

Pr. Marcos Tuler, professor da FAECAD e chefe do setor de Educação Cristã da CPAD.

domingo, 26 de abril de 2009



Caros irmãos frequentadores da "Escola Dominical Participativa, gostaria de indicar-lhes o recém lançado livro do pastor Altair Germano. Ainda não tive condições de lê-lo integralmente, todavia, as poucas páginas que pude ler foram suficientes para perceber que se trata de reflexões consistentes sobre diversos temas de interesse do nosso tempo; especialmente as ideias desenvolvidas na área da educação cristã. Que Deus continue abençoando o pastor Altair em sua jornada pela causa do Mestre. Adquira o livro! Tenho certeza que será uma bênção para a sua vida.

Pr. Marcos Tuler, chefe do Setor de Educação Cristã da CPAD e professor da FAECAD.

quinta-feira, 9 de abril de 2009




Chegando ao Paraguay fiquei surpreso com a aceitação do meu primeiro livro "Manual do Professor de Escola Dominical (traduzido para o espanhol "Manual del Maestro". Tive a grata satisfação de saber que o "Manual" está sendo utilizado como livro-texto nas escolas de formação de líderes do "Centro Familiar de Adoração" (igreja filiada ao Concílio das Assembléias de Deus do Paraguay. Louvado seja o nome do Senhor!







Entre os dias 1 e 5 deste mês (abril), tive a oportunidade de participar como preletor de um grande evento na área da Educação Cristã, realizado em Assunción no Centro Familiar de Adoração, igreja filiada ao Concílio das Assembléias de Deus do Paraguay. Tendo o patrocínio da CPAD, via Editorial Patmos, o evento teve como destaque o enorme interesse do público participante (cerca de 350 incritos)pelas aulas ministradas. Os preletores foram os pastores Vernon Peterson, gerente da Editorial Patmos (EUA); o pastor Marcos Tuler, chefe do setor de Educação Cristã da CPAD (Brasil); e a professora Maritza Valverde, redatora da Editorial Patmos (Costa Rica). Foram ministradas várias plenárias, seminários e oficinas com o intuito de capacitar professores e líderes daquele país. Os cultos a noite foram abençoadíssimos, sentimos a presença poderosa do Senhor confirmando o propósito do evento. Louvo a Deus por esta grande oportunidade e, por isso, compartilho com meus amigos e irmãos em Cristo.

Pr. Marcos Tuler

segunda-feira, 23 de março de 2009





DVD - Lições Bíblicas 2º trimestre 2009


CPAD - Multimídia


DVD Lições Bíblicas - Jovens e Adultos


Com o objetivo de proporcionar ao professor um contato com o comentarista das Lições Bíblicas, a cada trimestre, a CPAD traz um resumo das lições como forma de reforço espiritual e melhor preparo da sua aula. Este DVD vem com conteúdo e informação para o professor que deseja dar uma boa aula e edificar sua vida na Palavra de Deus. A novidade neste DVD, é que o comentarista tem mais tempo para a exposição de sua aula. Acompanha mais conteúdo, são cerca de 4 horas de vídeo, com um resumo dos pontos centrais de cada lição. Neste 2º trimestre, estudaremos o tema: I Coríntios - Os problemas da Igreja e suas soluções


Comentarista: Pastor Antònio Gilberto


Neste DVD, você encontrará:

- Resumo das 13 lições ministrado pelo comentarista;

- Entrevista com o Comentarísta;

- Produção com cenário, menus animados e locução em off;


VEJA TAMBÉM:


INTRODUÇÃO:

Comentarista – Pr. Antonio Gilberto

Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD. Formado em Teologia, Psicologia, Pedagogia e Letras, autor de vários livros, editor da Bíblia de Estudo Pentecostal em português e também Consultor Acadêmico da University Global, em Springfield, Missouri – EUA.


PALESTRANTES:


Pr. Claudionor de Andrade

Ministro do Evangelho, Gerente de Publicações da CPAD, conferencista, comentarista das revistas de Escola Dominical, membro da Academia Evangélica de Letras e da Casa de Letras Emílio Conde.


Pr. Marcos Tuler

Ministro do Evangelho, pedagogo, bacharel em teologia. Chefe do Setor de Educação Cristã da Casa Publicadora das Assembléias de Deus e autor dos livros Manual do Professor de Escola Dominical, Recursos Didáticos para a Escola Dominical, Dicionário de Educação Cristã e Ensino Participativo para a Escola Dominical. Todos pela CPAD.


Pr. César Moisés

Ministro do Evangelho, Pedagogo, Professor da FAECAD, Articulista na área de Educação, Comentarista das revistas de Escola Dominical Juvenis e redator da Revista Lições Bíblicas da CPAD e Autor do livro Marketing para a Escola Dominical.


Pr. Esdras Bentho

Ministro do Evangelho, Teólogo, Professor de Hermenêutica e Exegese, Pedagogo, atua como Revisor do Setor de Livros da CPAD e autor das obras Hermenêutica Fácil e Descomplicada e A Família no Antigo Testamento (CPAD).
Fonte: CPAD

sexta-feira, 20 de março de 2009



O PAPEL DA IGREJA NA EDUCAÇÃO CRISTÃ

A missão da igreja deve ser levada a cabo principalmente através do processo da educação cristã, porque devemos “ir e ensinar”. Portanto, a verdadeira natureza da educação cristã é obviamente missionária, pois devemos “ensinar todas as nações”. O conteúdo dessa missão, então, reside no próprio Cristo, pois “batizar as pessoas” indica a garantia da total submissão a Ele como Salvador e Senhor. Mas a missão não acaba aí. A frase “ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado” convoca a um processo vitalício de crescimento no discipulado e na ação cristã. É mais do que simplesmente “recrutar” essas pessoas! E como o apóstolo Paulo, todo discípulo encontra-se continuamente “prosseguindo para o alvo” (Fp 3:14).
Se a igreja deve, então, ser tudo o que Cristo a chamou para ser, nós não podemos fugir do papel de ensinar. Esse papel não é unicamente satisfeito pela liderança da igreja, mas é a responsabilidade e o privilégio de cada membro dela. A igreja de Jesus Cristo é uma igreja que ensina!

Por: Marcos Tuler

terça-feira, 3 de março de 2009





Seminário da CPAD atrai excelente público para ouvir especialista em EBD

Mais de duzentas pessoas assistiram à palestra do pastor e escritor Marcos Tuler, na manhã desta segunda-feira (23/2), dentro do 1º Seminário para Capacitação de Professores de Escola Bíblica Dominical, que é coordenado pela CPAD. O evento faz parte da programação paralela do XI Encontro Para a Consciência Cristã, que acontece em Campina Grande, na Paraíba.

O seminário contou com a presença de pessoas de várias partes do Estado, com acentuado número de participantes de João pessoa. Apesar de ser um evento coordenado pela CPAD (das Assembléias de Deus), coordenadores, supervisores e professores de EBD de várias denominações estavam presentes, comprovando, assim, que, no Encontro Para a Consciência Cristã, o importante é Jesus Cristo e a sua obra.

Durante sua palestra, o pastor Marcos abordou o tema “O Papel da Comunicação na Formação do Professor de Escola Dominical”, quando mostrou inúmeras ferramentas fundamentais para o aperfeiçoamento do docente. Ele disse que ao professor é necessário dispor de recursos condizentes com a carência encontrada dentro de sala de aula.

Ao lembrar o que escreveu em seu livro Abordagens e Práticas da Pedagogia Cristã, ele deixou claro que, por muito tempo, os recursos eram apenas quadro negro, mesa e carteiras. Hoje, pelo que transmitiu durante a palestra, essa situação está mudando, uma vez que existem inúmeras opções para o ensino da EBD e as próprias lideranças estão cada vez mais interessadas em proporcionar melhor aprendizado aos freqüentadores de suas escolas de aula.

Da Redação

domingo, 15 de fevereiro de 2009




Resiliência e Escola Dominical


Você sabe o que são alunos resilientes? Já descobriu algum em sua classe? Edward Kimball, honrado professor de Escola Dominical do século XIX, realizou um excelente trabalho educacional em sua época. Kimball não era daqueles educadores que apenas transfere conteúdos para a cabeça de seus alunos. Mas, realmente preocupava-se com eles. Tinha ele um grande senso de responsabilidade, especialmente por um jovem acaipirado, recém chegado da roça, que havia começado a trabalhar em uma loja de calçados nas redondezas da cidade. Um dia Kimball foi à loja e, em uma saleta dos fundos, convenceu o rapaz a aceitar Cristo como seu salvador.
Ao descrever esse jovem, Kimball disse: “Tenho visto poucas pessoas cujas mentes fossem espiritualmente mais obscuras do que quando ele entrou na minha classe de Escola Dominical, ou alguém que parecesse mais improvável tornar-se um crente de opiniões claramente decididas, quanto menos com condições de preencher qualquer esfera de utilidade pública. Mas o jovem Dwight L. Moody, chegou a tornar-se conhecido como o pioneiro das modernas técnicas de evangelização em massa e como pregador ungido pelo Espírito Santo, cuja mensagem tocou milhões de pessoas na América do Norte e Europa. Moody foi, sem dúvida alguma, um grande exemplo de aluno resiliente. E você? Tem algum aluno difícil em sua classe? Pensa em desistir dele?

Pr. Marcos Tuler

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009



Em breve o próximo livro do pastor Marcos Tuler; "Técnicas de Estudo para Professores de Escola Dominical".

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009



PRESERVE OS "RASTROS" DE DEUS

Por: Marcos Tuler

Nas regiões da Ásia, um viajante armou sua tenda à beira da estrada e se acomodou para dormir. O servo dobrou os joelhos para a oração da noite. "Podes ver, apalpar, porventura o teu Deus?" perguntou-lhe o senhor. O servo se calou.
– "Como sabes então que ele existe?" – o amo insiste. Pela manhã, o amo vem à porta da tenda: – "Passou por aqui um camelo." – "Viste-o? Apalpaste-o? Como sabes que ele existe e passou por aqui?" perguntou o servo. – "Cá está o rastro."
– "Ah! Conheces a existência de um camelo pelo rastro e não conheces a Deus pelas obras de suas mãos, pelos astros do firmamento?", disse-lhe o sábio servidor.
Deus nunca se preocupou em provar sua existência, porém o grande argumento bíblico são as evidências das suas obras. "Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos" (Sl 19.1).
Deus não somente existe e é criador de todas as coisas, mas, preocupa-se com suas criaturas, especialmente com o homem. Deus fez tudo para livrar a humanidade de seus pecados. A Palavra de Deus afirma que todos pecaram e destituídos ficaram da glória de Deus (Rm 3.23). Deus, porém, na sua misericórdia, não quer que ninguém pereça, e proveu salvação para todos que quiserem. Jesus morreu em lugar do pecador, levando sobre si o pecado do mundo (Is 53.6b; Jo 1.29). Quem quiser pode agora ser salvo mediante o Senhor Jesus Cristo (Mt 1.21). O castigo do pecado que era a morte (Ez 18.4), o Senhor Jesus levou em seu corpo no Calvário.
Deus não somente existe, mas é o galardoador daqueles que o buscam em espírito e em verdade.

O grande astrônomo, Kepler, escreveu: "Na criação vejo a mão de Deus". E o famoso cientista Pasteur, assim se expressou: "Quanto mais estudo a natureza, tanto mais admiro-me das obras de Deus".
A crença na existência de Deus sempre esteve vinculada às suas obras, entrementes, muitas filosofias foram criadas sobre a natureza, como o panteísmo, que confunde o Criador com a criatura. Biblicamente a natureza significa o mundo criado, onde Deus faz imperar as suas leis e desenvolve os seus propósitos. Neste sentido, a criação provê uma notável lição objetiva que nos ensina a grandiosidade de Deus, a sua sabedoria, o seu poder e a sua majestade. Como diz as Escrituras: "Portanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis" (Rm 1.19,20).
Deus não apenas criou a natureza, mas desde o início colocou-a sob o domínio e a regência do homem para a sua própria subsistência. "Enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra..." "...Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente...e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento" (Gn 1.28,29). "Fazes com que ele (o homem) tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés" (Sl 8.6). Grifo Nosso.
De que modo o homem a tem administrado? Como a tem preservado? Se o Criador lhe pedisse contas, como se haveria após milênios de mordomia? Em que situação se encontra a natureza neste novo milênio? O ser humano pode esquivar-se de sua responsabilidade quando a situação envolve subsistência?
Fotos da terra tiradas do espaço mostram um planeta com uma bonita cor verde-azulada. Entretanto, olhando mais de perto, podemos ver uma série de "feridas", todas elas abertas pela ação daninha do próprio homem. Como teve início esse processo de destruição que atualmente começa a ameaçar a sobrevivência da humanidade?
Basta darmos uma passeio a pé por qualquer rua movimentada de uma grande cidade para, depois de algum tempo, sentirmos a garganta e os olhos irritados. Estamos respirando milhares de partículas sólidas, hidrocarbonetos, óxidos de nitrogênio e de enxofre e monóxido de carbono. Essas substâncias são produzidas por veículos, indústrias e incineradores. Tais compostos favorecem o aparecimento de várias doenças. É o homem se autodestruindo pelos maus tratos à velha natureza!
Nas últimas décadas as previsões para esse início de Milênio eram as piores possíveis. Dizia-se que no ano 2010, as pessoas precisariam usar máscaras de oxigênio nas grandes cidades como Tóquio, São Paulo e Los Angeles. Graças a Deus que essas previsões não foram confirmadas.
O lançamento de esgotos sem tratamento ou com tratamento deficiente em rios, lagos e baías é uma das causas da poluição das águas. Uma outra forma de poluição ambiental é causada por aviões supersônicos e pelos aparentemente inofensivos aerossóis, que destroem a camada de ozônio que envolve e protege a terra contra o excesso de radiações ultravioleta.
Mais séria ainda é a poluição causada por substâncias não-biodegradáveis, os detergentes por exemplo, podem formar montanhas de espuma na superfície dos rios.
Os vazamentos acidentais dos navios petroleiros, como aconteceu recentemente na Baía de Guanabara/RJ, bem como a exploração de poços marítimos de petróleo, acarretam a poluição dos mares pelos óleos, que são decompostos muito lentamente. As aves marinhas, os peixes, crustáceos, moluscos e microorganismos sofrem logo os efeitos dessa poluição.
Centenas de espécies de aves e de mamíferos já desapareceram em conseqüência da ação do homem e outras tantas encontram-se atualmente em perigo de extinção.
Ainda poderíamos citar várias outras agressões à natureza como: a destruição do solos, o desflorestamento por meio de queimadas, poluição por pesticidas e a poluição radioativa.
Como Deus, o Criador, vê tudo isso? Como pode suportar tamanho desrespeito, desprezo e assolação da sua obra?
Deus deixou seus “rastros” na forma exuberante da natureza e nos mostra como os conserva. O Criador preserva sua Obra através de leis naturais por Ele mesmo instituídas. Exemplo disso é o caso do peixe-boi da Amazônia. Se for exterminado levará muitas espécies consigo. O gigantesco comedor de capim aquático fertiliza a água com seus excrementos. Essa mistura funciona como adubo que faz crescer plantas, que atraem larvas, que mais tarde alimentam dezenas de espécies de peixes. Sem a presença do peixe-boi esses animais estariam completamente ameaçados. É Deus que mantém este equilíbrio! Quanta generosidade!
Para que o homem se conscientize do cuidado que deve ter com o meio-ambiente e a natureza deve em primeiro plano crer incondicionalmente na existência de um Deus criador, pessoal e presente, que jamais abandonou suas criaturas ao sabor do acaso. Mas que cuida, preserva, e regenera. Veja o modo maravilhoso como o Todo-Poderoso atenta para suas criaturas. O Senhor do Universo trata caprichosamente de cada detalhe, de cada provisão. Ele está sempre nos inquirindo no intuito de O tomarmos como exemplo: "A chuva por ventura tem pai? Ou quem gerou as gotas do orvalho? De que ventre procedeu o gelo? E quem gerou a geada do céu?" E o Altíssimo continua a perguntar: "Por ventura caçarás tu presa para a leoa, ou saciarás a fome dos filhos dos leões? Quem prepara aos corvos o seu alimento, quando os seus filhotes gritam a Deus e andam vagueando, por não terem o que comer?" (Jó 38.28,29,39-41).
Na sua capacidade de sustentador e preservador de tudo, Deus aparece como governador soberano e o maior exemplo de conservador do Planeta. "Ele rega os montes desde as suas câmaras; a terra farta-se do fruto das suas obras. Faz crescer a erva para o gado, e a verdura para o serviço do homem, para fazer sair da terra o pão" (Sl 104.1-31).
E quanto a nós, coroa de sua criação? Não deveríamos estar preocupados com a nossa própria conservação? O mais interessante é que as provisões divinas em favor da natureza mostram-nos a sua preocupação providencial por nós também. "Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?" (Mt 6.25-34).

Marcos Tuler é pedagogo, pós-graduado em docência para o ensino superior e chefe do Setor de Educação Cristã da CPAD.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009





PERFIL IDEAL DE PROFESSOR PARA O ENSINO PARTICIPATIVO


1. Professor Entusiasta.

Seja simples e direto na maneira de ensinar, porém, sempre com entusiasmo. O professor entusiasmado é aquele que possui exaltação criadora; dedica-se ardentemente em tudo que faz e sempre fala com veemência, vigor e paixão.
Entusiasmo verdadeiro contagia os alunos. Eles entram no clima do professor e se lançam às atividades de aula com surpreendente interesse. Ao preparar suas lições, faça com satisfação e alegria. Sinta-se feliz todas as vezes que sua classe estiver reunida para a aula.

2. Professor Líder.

Características do professor líder:

a) Amor e dedicação altruísta por seus alunos.

O professor líder conhece seus alunos, caminhando lado a lado com eles. Mantém contato individual, sensibilizando-se com as necessidades do grupo. Jesus sempre amou a todos e se interessava por seus problemas. O mestre se interessava mais por pessoas do que por credos, cerimônias, organizações ou equipamentos. O professor tem o dever de amar seus alunos e demonstrar um vivo interesse pelo bem-estar deles. Sua preocupação com a vida dos alunos suprirá em boa parte as deficiências de conhecimento pedagógico.

b) Coragem.

Jesus, nosso Grande Líder, não teve medo de desapontar seus discípulos, mas falava a verdade com amor. (Veja o exemplo de Nicodemos.) Mas, quando tinha de tomar atitudes enérgicas não se importava com as conseqüências: expulsou com ousadia os vendedores do templo.
Professor, ter coragem não significa nunca ter medo ou vacilar. Não quer dizer que você jamais irá sentir-se confuso. É fazer o que é certo, independente das circunstâncias.

c) Bondade e mansidão.

Quando o Mestre dos mestres deparou-se com uma mulher adúltera, não a desprezou. Pelo contrário, tratou-a com amor, perdoando-a (Mc 6.34).
O professor líder deve sempre considerar os sentimentos de seus alunos. Estar aberto para aprender e não se orgulhar a ponto de recusar a correção. Jamais deve menosprezar os alunos considerados fracos e ineptos. Deve sim, corrigi-los com bondade.

d) Generosidade.

Jesus ofereceu às pessoas o que elas não podiam ter por si mesmas: alimentou 5000 pessoas, deu vista aos cegos, vinho para os convidados do casamento em Caná (...) entregou-se a si mesmo para nos resgatar.
O professor líder deve dar de si sem esperar retorno: animar, incentivar os outros para que eles tenham sucesso. Dar de seu tempo, dispensar atenção, partilhar suas experiências etc.

e) Sinceridade.

Jesus não ensinou apenas que deveríamos falar a verdade: Ele personificou a verdade: “Eu sou...a verdade” (Jô 14.6). Falou a verdade quando sua popularidade exigia uma mentira. Falou a verdade quando isso acarretava o risco de ser abandonado pelas multidões. Jesus foi cem por cento aquilo que ensinou.
O professor líder não deve manipular a verdade. Quando falamos menos que a verdade, estamos mentindo, ou seja, devemos evitar insinuações, silêncios, omissões (Ef 4.14,15). O que o mestre irradia (seu caráter e compromisso) é muito mais importante do que aquilo que ele diz (a comunicação de sua aula). Como diz o provérbio popular: “Aquilo que você é fala tão alto que não posso ouvir o que você diz”.

f) Perdão.

O professor líder é capaz de perdoar porque já experimentou em sua própria vida o que é ser perdoado (Mt 18.22).

g) Bom senso.

Jesus colocou a compaixão e a misericórdia à frente das leis: curou no sábado. Devemos tomar cuidado para que os regulamentos não nos aprisionem a ponto de nos impedirem de vermos, sentirmos e nos importarmos com as necessidades das pessoas.
“Amar as pessoas e usar as coisas é diferente de amar as coisas e usar as pessoas.”
Leis e regulamentos são feitos para ajudar e não para atrapalhar.

h) Submissão.

A vontade do Pai era o ideal maior de Jesus (Lc 22.41,42). Buscar orientação de Deus em todas as áreas da sua vida como pessoa e como líder.

i) Enérgico, positivo, firme.

Sem levantar a voz, Jesus foi enérgico, firme e positivo com seus inquiridores (Mt 5.20–16.6-11).
O professor líder deve ser firme sem, contudo, ser autoritário, ditador. Ser firme nas decisões, nos objetivos, no propósito, sem se fechar para sugestões. Há um grande contraste entre as palavras de Jesus e os ensinamentos dos escribas e fariseus (Lc 4.32; Mt 7.28,29). Jesus nunca falou “Eu acho” ou “Talvez”, mas “Em verdade, em verdade vos digo...”

j) Organizado.

Jesus orou, convocou, treinou e avaliou o trabalho de seus discípulos.
O professor líder deve buscar orientação de Deus, traçar objetivos, ordenar prioridades, ser mordomo do tempo.

l) Compreensivo.

Jesus compreendeu o fato de Nicodemos ir procurá-lo à noite. Compreendeu a mulher adúltera.
O professor líder deve dizer sempre a verdade, mas por compreensão da natureza humana saber ouvir e fazer as colocações necessárias, em amor.

m) Simpático.

A simpatia que Jesus exercia sobre as pessoas foi responsável pela cura de enfermos, restauração moral e espiritual de muitos e fez com que Ele fosse “o desejado das nações”, apesar de não possuir formosura alguma.
O professor líder não pode se cansar, nem se irritar. O líder não deve ser inconveniente. Deve ser desprovido de artifícios. Ser atraente pelo que é e não por aquilo que os outros querem que seja.

3. Professor Criativo.

Você sabe expor suas idéias quando participa de reuniões, conferências e congressos? Há quanto tempo não lança uma idéia nova e original em suas aulas? Você é acessível a novas técnicas ou se satisfaz com as antigas?
Experimente pôr de lado a rotina por um momento e dar asas à imaginação no que se refere ao seu método de ensino, ao conteúdo, aos seus alunos e à sua sala de aula. Você descobrirá que o pensamento criador é uma atividade fascinante e altamente lucrativa. Procure novos caminhos. Desperte o poder criador que já existe na maioria de seus alunos.
O professor deve criar um ambiente de constante expectativa do “novo”, do atraente, da curiosidade. O aluno quer livrar-se do tédio e da monotonia. Ele deseja entrar em atividade e demonstrar que também é habilidoso e criativo.
O mestre que simplesmente reproduz enfadonha e rotineiramente o conteúdo da revista, sem empreender o esforço da pesquisa, está irremediavelmente fadado ao fracasso.
Todos os que têm o Espírito Santo em sua vida são naturalmente criativos. O problema é que na maioria das vezes nos julgamos incapazes de realizar algo interessante, atraente, inédito. O pessimismo sempre foi o inimigo número um da criatividade.
Desde tenra idade temos acumulado muitas informações e conhecimentos. Não fazemos idéia do que guardamos no recôndito de nossas mentes ao longo desses anos. Esses materiais estão escondidos, trancafiados nos cantinhos de nossa mente; precisam ser descobertos e liberados para serem transformados em coisas novas.
O que fazer para nos tornar professores criativos?
a) Procure obter novas experiências. De vez em quando, faça algo que nunca fez antes. Pense em alguma coisa que você gostaria de fazer e ainda não teve oportunidade. Aprenda a tocar um instrumento, estude arte, ande a cavalo, visite um bairro desconhecido, fale com alguém que não tenha intimidade. Ouse sair do “quadrado”, dos seus limites e você descobrirá que possui habilidades que nem imaginava.
b) Arrume tempo para sonhar. O cérebro fica mais ativo quando sonhamos (acordados). Precisamos de tempo para não fazer nada. Ficarmos sozinhos, apenas pensando, sonhando, refletindo sobre nossas vidas. Deixe sua mente divagar (nem que seja por pouco tempo) por caminhos desconhecidos, perguntando “Por quê?”, “Será?”, “É possível?”. Cultive sua imaginação. Sabe porque as crianças são mais criativas? Elas não perderam a capacidade de sonhar.
c) Trabalhe com outros professores. Às vezes, temos idéias brilhantes, mas não temos coragem de levá-las a efeito ou apresentá-las a alguém. Achamos que tais idéias não são originais ou, talvez, não sejam tão interessantes. Porém, se partilharmos nossas idéias com outros professores, elas poderão ser aproveitadas, melhoradas, ampliadas e colocadas em prática.
d) Brinque. Brinque todas as vezes que tiver oportunidade para isso. Faça do seu local de trabalho um lugar divertido. A brincadeira pode nos tornar pessoas mais criativas. A brincadeira descansa a mente e nos faz pensar em outras coisas e assim nos ajuda a gerar novas idéias. A brincadeira nos traz prazer, e uma pessoa alegre é mais criativa.
e) Leia. Se você deseja ser uma pessoa criativa, precisa ter bagagem. E não existe melhor maneira de adquiri-la se não por meio da leitura. Leia todos os dias! Leia tudo o que puder: jornais, revistas, livros, poemas, ficção, contos, crônicas etc.
Recorte artigos, desenhos, ilustrações interessantes e guarde tudo num arquivo, de acordo com o assunto. Quando você menos esperar vai precisar de tudo isso.

4. Professor Socializador.

A educação e o ensino são fenômenos de interação psicológica e comunicação social. Os alunos precisam sentir-se parte de um grupo. Às vezes, nos esquecemos que nossos alunos têm carências sociais e afetivas, dificuldades de relacionamento e necessidades de cultivar amizades sinceras. O professor deve propiciar um clima de amizade entre os alunos. Não é suficiente o contato que tem com eles durante as aulas na Escola Dominical. O mestre precisa propiciar um ambiente favorável a um inter-relacionamento onde haja compreensão e possam compartilhar idéias, aspirações e verdades aprendidas na Palavra de Deus.

5. Professor Orientador.

O ensino consiste na orientação que se deve dar aos alunos em seu aprendizado. A tarefa do professor não se resume em simplesmente apresentar os fatos à sua classe, mas em conduzi-la até o ponto de encontrar as devidas conclusões. Afinal, o que o professor faz é relevante em virtude do que ele leva seus alunos a fazerem. Em outras palavras, o educador não deve somente apontar aos alunos o caminho do conhecimento e da aprendizagem, mas antes conduzi-los diligentemente ao longo desse caminho. A missão do professor é estimular a busca do conhecimento.
A concepção que muitos educadores tinham, alguns anos atrás, era a de que deviam selecionar certo acervo de informações e, por assim dizer, amontoá-lo nas mentes de seus alunos. Tinha-se como um bom aluno aquele que fosse capaz de decorar a maior parte possível dessas informações e reproduzi-las quando para isso solicitado.
O ensino não consiste em que se faça alguma coisa para o aluno, mas sim em que os alunos sejam orientados enquanto fazem, eles mesmos, alguma coisa. Isto nos lembra um adágio popular que diz: “Poderás levar o cavalo até a água, mas não poderás fazê-lo beber.” A postura do professor precisa mudar de uma atitude professoral para uma atitude de facilitador da aprendizagem.
Carls Rogers em uma de suas preleções afirmou com muita propriedade: “Não se pode ensinar a outra pessoa, diretamente; podemos somente facilitar-lhe a aprendizagem.”
A educação cristã não consiste em que coloquemos algo sobre nossos alunos, mas sim em que contribuamos para que alguma coisa aconteça dentro deles.

6. Professor Aprendiz.

“Aprender é descobrir aquilo que você já sabe. Fazer é demonstrar que você o sabe. Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você. Vocês são todos aprendizes, fazedores, professores”.
(Richard Bach)

O autêntico educador, ao contrário de certos professores que se sentem “donos do saber”, é humilde e está sempre com disposição para aprender. Ele não se esquece que o homem é um ser educável e nunca se cansa de aprender. Aprendemos com os livros, com nossos alunos, com as crianças, com os idosos, com os iletrados, enfim, aprendemos enquanto ensinamos.
Não há melhor maneira de aprender do que tentar ensinar outra pessoa. O professor-aprendiz deve estar atento a qualquer oportunidade de aprender. Quando não souber uma resposta, seja honesto e simplesmente diga que não sabe. A ausência do orgulho diante da realidade de “não saber”, facilita e promove a aprendizagem.
O professor precisa também aprender com os alunos e demonstrar-lhes o processo de aprender. Se eles somente conhecem o processo de ensinar, porque o professor só ensina e nunca aprende, como aprenderão a aprender? Conforme disse Sêneca: “Homines, dum docent, discent”. – “Os homens, enquanto ensinam, aprendem.”
“A diferença entre professor e aluno é que o professor e um aluno para toda a vida.” Vítor da Fonseca, educador.
Antigamente os professores davam sua aula e eles mesmos levantavam algumas questões a serem abordadas. Com isso os alunos não eram estimulados a participar. É fato porém que, quando estimulados, eles se mostram muito mais participativos e o processo de ensino-aprendizagem se torna muito mais eficaz.
O papel do professor no ensino participativo ganha maior importância. Ele deverá propor a seus alunos debates, trabalhos em grupo, incentivando a troca de experiências. Todo ensino deve ser dinâmico e toda aprendizagem tem de ser ativa, pois ela somente se realiza pelo esforço pessoal do aprendiz. O professor deve solicitar, quer no início ou no decurso de qualquer aula, a opinião, a colaboração, a iniciativa e o trabalho do aluno.

7. Professor discipulador

O Discipulado é um ministério pessoal, ilimitado e flexível. Isto significa que pode ser feito por qualquer pessoa, em qualquer tempo, lugar, circunstância e entre qualquer grupo etário. Não há rigidez quanto ao modo de realizar o trabalho e ao tempo de espera do resultado. Ou seja, não precisa ser executado dentro de um esquema cronológico rigoroso.
Mesmo assim, o discipulado é uma das formas mais rápidas de aumentar o número de batismos e aprofundar a qualidade de vida dos que são alcançados para Cristo. Não resta dúvida, que este maravilhoso ministério propicia à igreja local crentes sadios, firmes e constantes na obra de Deus. Líderes maduros, centralizados em Cristo; orientados pela Palavra de Deus.
Uma das grandes vantagens do discipulado é que não precisa ser executado, obrigatoriamente, dentro de uma estrutura organizacional, como na Escola Dominical, por exemplo. Sua estrutura é maleável, isto é, livre do rigor das instituições. O discipulado poderá ocorrer em qualquer lugar e a qualquer momento: nas casas, nas ruas, na vizinhança, nos trabalhos, nas escolas, nos corredores e dependências da igreja. De manhã, à tarde, à noite, de madrugada, enfim, o discipulado é o mais flexível dos ministérios.
Pelo que podemos depreender, o objetivo do discipulado não é apenas conseguir a maior quantidade de discípulos e depois mantê-los em um círculo fechado, como em um clube social. Fazer discípulos é tanto um resultado da evangelização quanto uma forma de realizar a evangelização. Geralmente, quem é evangelizado e discipulado passa a sentir-se parte de uma "cadeia de multiplicação espiritual" (MOORE, 1984).
Foi o que aconteceu com Dwight L. Moody: de rústico homem do campo tornou-se, por intermédio do ardoroso e persistente ministério do professor Edward Kimball, um dos maiores evangelista do século XIX.
O professor Kimball tinha o hábito de fazer discípulos em sua classe de escola dominical. Apesar da importância que dava ao conteúdo das disciplinas bíblicas, nunca perdia de vista seu primacial objetivo: ganhar seus alunos para Cristo e torná-los multiplicadores de discípulos. Este incansável ganhador de almas nutria um grande senso de responsabilidade, não apenas por sua classe como um todo, mas por cada aluno, independente de sua capacidade de aprender.
Edward Kimball era o tipo de professor que não se satisfazia, apenas, com os ensinamentos que ministrava no âmbito de sua classe. Mas, preocupava-se com a instrução de seus discípulos onde quer que estivessem. Um dia Kimball deixou o conforto de sua casa para visitar Moody na sapataria onde trabalhava. Foi justamente numa saleta dos fundos da loja de calçados, que aquele acanhado jovem, persuadido pelos fervorosos ensinamentos do professor Kimball, aceitou a Cristo como seu único e suficiente Salvador.

Por: Marcos Tuler