quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A construção do ensino semipresencial na prática docente escolar


Em virtude do avanço tecnológico em que vivemos desde o fim do século passado torna-se necessário aproximar cada vez mais a educação da tecnologia. Tendo em vista a dificuldade de acesso às universidades quer pela distância de moradia longe das instituições que oferecem cursos superiores, quer pela dificuldade de alguns grupos conciliarem horários entre estudo e jornada de trabalho, identifica-se que a tecnologia tem muito a contribuir na facilitação ao acesso da informação. Ademais disso, hoje se verifica, a despeito de tantas outras vantagens, que a utilização da tecnologia do ensino a distância na sala de aula resulta em maior agilidade, maior conveniência e um aumento da flexibilidade nos processos educacionais.
O mundo atual, monopolizado pelo avanço tecnológico, requer que nos preparemos para nos incorporarmos a uma nova cultura, que exige o domínio das aptidões tecnológicas. É a educação tecnológica, a ferramenta imprescindível que devemos obter para atuar cada vez mais versáteis na combinação e integração dos meios. Não resta dúvida, apesar de não ser um fim em si mesma, a tecnologia veio para ficar. Portanto, é necessário que haja uma conscientização de que ela é uma ferramenta relevante e deverá ser aproveitada da melhor maneira possível pelo professor, especialmente na área do ensino superior.
Aliado às tecnologias da Internet e a um planejamento pedagógico bem estruturado, o ensino semipresencial facilita e dinamiza o processo ensino-aprendizagem. É claro que a tecnologia em sala de aula é apenas um meio. É a base estrutural de um projeto, mas outros aspectos fundamentais também estão envolvidos, tais como cultura, adaptação de conceitos, seleção dos conteúdos curriculares, planejamento pedagógico, infra-estrutura (equipamentos e pessoas), envolvimento do corpo docente e real necessidade dos alunos.
Integrar ensino presencial e não-presencial significa implementar técnicas e metodologias didáticas utilizando tecnologias específicas (não-presencial), porém aliadas aos tradicionais métodos didáticos do ensino presencial. Nada muda. Educação não é produto, mas processo. Todavia, tudo isso só será possível se mudanças fundamentais forem efetuadas nos currículos escolares e superiores de todos os níveis. Na presente era pós-industrial, onde a informação está, igualmente, a disposição de todos, tornar-se imprescindível a implementação de variadas linguagens didáticas.

Por: Prof. Marcos Tuler

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Critérios para a seleção do material de apoio da Escola Dominical



Todo tipo de recurso, tanto material quanto humano, devem ser selecionados de acordo com a realidade da ED local. É imprescindível que se inicie o trabalho a partir de um planejamento bem ajustado. Não adianta, por exemplo, idealizar a utilização de recursos tecnológicos avançados se a igreja não tem condições sequer de reunir os alunos em uma sala de aula. Nesse caso, em vez de trazer benefícios, o planejamento fora da realidade causará enorme frustração. Todo trabalho da Escola Bíblica Dominical deve passar por uma avaliação periódica. Deve-se objetivar sempre o padrão de excelência. Mas... Como buscar esse padrão? Comparando o presente progresso (os resultados)com os alvos e objetivos previstos. A partir daí, a direção da ED descobrirá a possibilidade de melhorar e aperfeiçoar seu planejamento.

Por: Pr. Marcos Tuler

terça-feira, 6 de outubro de 2009

A Escola Dominical necessita ser atualizada, melhorada...



Pr. Marcos Tuler sendo entrevistado por uma TV portuguesa, em um congresso de ED - Lisboa/PT

Há grupos ou determinados "movimentos evangélicos" que intentam excluir a Escola Dominical da estrutura geral de suas igrejas. Estes costumam justificar-se dizendo que a ED é antiquada, ultrapassada, obsoleta e já não atende às demandas dos novos tempos. Felizmente isso não é verdade! A Escola Dominical continua viva, vibrante e atual.
Não é o caso de acabar com a Escola Dominical. Ela necessita ser atualizada, melhorada, redimensionada, modernizada etc. Há alguns anos participei de diversos congressos de ED por todo o Brasil. Uma coisa chamou-me a atenção: líderes de igrejas tradicionais, históricas (as que sempre valorizaram o ensino na igreja) estavam preocupados com a continuidade da Escola Dominical como principal ferramenta de educação cristã. Tais líderes até propuseram temas bastante significativos em seus congressos: "Repensando a Escola Dominical"; "Relembrar, refletir e recriar a Escola Dominical". Observem! Por quais razões estariam esses líderes trabalhando com esses temas? Certamente porque algumas dessas igrejas decaíram da posição de guardiãs da educação cristã relevante. Todavia, a despeito disso, não estavam pensando desistir da ED, pelo contrário, desejam reconstruí-la, atualizá-la, modernizá-la. É isso que está acontecendo em todo o Brasil - Todos os que amam a ED e reconhecem sua imprescindibilidade para a saúde espiritual da Igreja de Cristo, estão pensando e repensando em uma nova maneira de geri-la. Banalizá-la? Desprezá-la? Destruí-la? Jamais!

Por: Marcos Tuler
Contatos para convites: (21) 3015-1000 - 9991-9952
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