quinta-feira, 30 de julho de 2009

1ª TURMA DE FORMANDOS DA FAECAD



Àqueles que nos transmitiram seus conhecimentos e nos guiaram para além das teorias, das filosofias e das técnicas, expressamos o nosso agradecimento e respeito, pois excelente é o mestre que, ensinando, faz no espírito do discípulo, um grande desejo de aprender.



O sonhou tornou-se realidade.

Graças a Deus, a FAECAD (Faculdade Evangélica de Tecnologia, Ciência e Biotecnologia da CGADB)estará formando a sua 1ª Turma de Bacharéis e Teologia no dia 12 de setembro do corrente ano.
A Turma "Pr. José Wellington Bezerra da Costa" louva ao Senhor, nosso Deus, pela vitória alcançada após longos quatro anos de estudos no Campo da Teologia. E agradece ao pastor José Wellington, ao Dr. Ronaldo Rodrigues de Souza, aos seus mui dignos mestres, familiares e amigos pela oportunidade e apoio em todos os sentidos.

Pr. Marcos Tuler
DIRETOR

terça-feira, 21 de julho de 2009

CURSO DE INTEGRALIZAÇÃO EM TEOLOGIA



O que é integralização em Teologia?

Trata-se de uma oportunidade oferecida pela FAECAD àqueles que possuem o diploma de Bacharel em Teologia obtido em cursos livres em seminários e escolas de teologia, com carga horária de 1600 h/aula, realizadas após a conclusão do Ensino Médio, e cujo ingresso tenha sido por meio de um processo seletivo. Segundo o Parecer 63/2004 do MEC, é possível ter diploma reconhecido como de Graduação em Teologia, desde que o portador de diploma livre curse no mínimo 20% da carga horária de um Curso de Graduação de Teologia reconhecido pelo MEC.

Se você já cursou faculdades ou seminários teológicos interdenominacionais e não tem reconhecimento do MEC, então, chegou a sua vez. Venha para a FAECAD.

DISCIPLINAS E CARGA HORÁRIA

Antropologia Cultural 30 02
Apologética 60 04
Arqueologia Bíblica 60 04
Ciência das Religiões 30 02
Ética e Religião 30 02
Filosofia da Religião 30 02
História do Movimento Pentecostal 60 04
Introdução à História da Música 30 02
Igreja e Direito Civil 60 04
Metodologia do Trabalho Científico 30 02
Sociologia da Religião 30 02
Teologia Contemporânea 60 04
Teologia do Culto I 60 04
Teologia do Culto II 60 04
Trabalho de Conclusão do Curso 30 02

Total de Horas 660 44

INSCRIÇÕES ABERTAS

MAIS INFORMAÇÕES

Pelo telefone: (21) 3015-1000
secretaria@faecad.com.br

Pr. Marcos Tuler
Diretor da FAECAD

quinta-feira, 2 de julho de 2009



Você prega, Deus realiza. Desça do púlpito vitorioso!

Por: Marcos Tuler

Dirigi-me à empresa na certeza de que teria mais uma produtiva e abençoada jornada de trabalho. Antes de chegar à minha sala, avistei um amigo, funcionário da gerência de jornalismo. Ao perceber que ele também havia me visto, detive-me por alguns instantes no corredor de acesso às demais gerências no intuito de cumprimentá-lo. (Permitam-me, por questões éticas, não lhe declinar o nome.)
Antes que eu pronunciasse a primeira palavra, o insigne jornalista desarticulou-me, e pôs-se a falar de modo esfuziante: “Irmão Marcos, preciso contar-lhe uma experiência que tive com Deus!” “Lembra-se do dia que o senhor pregou sobre o amor ao próximo?” “Sim, respondi interessado.” “Pois então, sábado pela manhã, o Espírito Santo me fez lembrar daquela mensagem.” Pôs-se a contar didaticamente seu piedoso testemunho.
“Deus decidira, por bondade e misericórdia, agraciar-nos com a bênção da casa própria. Nossa nova residência, embora sem pompas e aparatos, preenchera confortavelmente nossa modesta expectativa de moradia. O Senhor atendera graciosamente nossas orações!”
“Eu e minha esposa ficamos tão felizes com a nova aquisição que mal podíamos esperar o dia da mudança. Afinal, além de nos livrarmos das despesas do aluguel, passamos a morar definitivamente no que é nosso: aquele apartamento representa o fruto dos nossos esforços.”
“Enfim, chegou o esperado dia da mudança. Havia chovido a semana inteira e provavelmente continuaria no sábado. Oramos insistentemente ao Senhor pedindo que não chovesse pelo menos em nossa cidade, pois o carro que havíamos conseguido para o transporte dos móveis era uma pick-up de carroceria aberta, e em função disso, temíamos que nossos pertences fossem avariados pela chuva.”
“O dia avançava veloz. Continuamos orando fervorosamente, mas parecia não adiantar! A chuva caia insistente e copiosamente na contramão de nossos anseios e petições.”
“Depois de certo tempo, quando a angústia e o desânimo parecia descontrolar-nos (enfatizou o jornalista fitando-me nos olhos), o Espírito Santo fez-me lembrar de parte da mensagem em que o senhor dizia que devemos querer para o próximo todo bem que desejamos para nós mesmos. A palavra de Deus citada pelo irmão naquela ocasião, ainda ecoava doce e sonoramente em meus ouvidos: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mc 12.30). “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós. E nós devemos dar a nossa vida pelos irmãos (1 Jo 3.16).
Naquele instante, parecia ouvi-lo nitidamente repetir: ‘se desejamos uma boa escola para os nossos filhos devemos esperar que os filhos dos nossos irmãos e vizinhos também consigam uma boa escola.’ ‘Se almejamos uma boa casa ou um carro do último tipo, também devemos desejar essas coisas para o nosso próximo.’
Quando estas lembranças me vieram à mente, pude compreender que estávamos orando de forma errada. Imediatamente mudamos nossa oração e começamos pedir a Deus que ajudasse as outras pessoas que porventura estivessem passando pelo mesmo problema que nós, ou quem sabe, até pior, em razão da chuva ou da falta dela. De repente percebi que estava orando cada vez mais intensamente por aquelas possíveis pessoas. Tão intensamente, que esqueci-me do meu próprio problema. Foi quando minha esposa me disse: ‘Filho, a chuva já passou!’
Daquele momento em diante não choveu mais uma gota!
É possível que meu leitor ainda não esteja entendendo o motivo pelo qual estou narrando este testemunho. Quando comecei escrever este artigo intentava discorrer sobre o tema “amor ao próximo”, porém, em dado momento, o Espirito Santo direcionou-me ao grande dilema de boa parte dos pregadores: estar ou não sendo usado por Deus no momento da entrega da mensagem.
Confesso que quando desci do púlpito na ocasião em que preguei sobre o amor ao próximo, não tinha idéia de como essa mensagem surtiria efeito nas pessoas que me ouviam.
O fato é que, quase nunca prevemos o alcance ou avaliamos os efeitos de nossas mensagens sobre os ouvintes. Às vezes nos empolgamos quando nossas prédicas, carregadas com as pompas da retórica, arrebatam do auditório calorosos elogios e congratulações. Entretanto, quando nos falta o aparente brilho, desejamos que o chão se abra e sorva celeremente nossa vergonha e decepção. Por que nos ocorre esta desagradável experiência? Por que agimos assim? Infelizmente, mesmo sem nos dar conta, ao descermos do púlpito, costumamos ajuizar as operações de Deus pelo que é aparente, ou seja, pelas visíveis reações e manifestações da audiência. Esquecemo-nos que Deus trabalha e realiza como e quando quer, independente das nossas medíocres expectativas.
É aí que, no final de cada mensagem, conjecturamos: Será que hoje Deus me usou como instrumento de sua operação? Será que o Todo-Poderoso tocou em alguém profundamente por intermédio da minha pregação? Seu poder transformador emanou através de mim sem que eu percebesse?
Nossa missão é pregar. Não temos compromisso com os resultados. Os santos oráculos emanam do Eterno; Ele mesmo encarregar-se-á de torná-los realidade na execução da sua vontade. A Palavra pregada legitimamente independe da nossa frágil competência. Ninguém impedirá seu curso: como um manancial de águas inexaurível, ela fluirá caudalosamente, rumo ao cumprimento do arbítrio e desígnio do Altíssimo: “Assim será a palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei” (Is 55.11).