quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

A dádiva do aprendizado


Assista ao vídeo, leia os comentários abaixo e dê a sua opinião.

1) “A aprendizagem se realiza através da conduta ativa do aluno, que aprende mediante o que ele faz e não o que faz o professor”.
(Ralph W. Tyler)
2) A dádiva do aprendizado (filme):

- Apesar de muito pequeno, o menino tinha interesse, curiosidade e determinação para aprender:”vou fazer uma casa de pássaros para minha mãe”. A princípio, o pai não acreditava em sua capacidade e potencialidade (você é muito pequeno – ele era baixo para a idade).

- O menino tentou fazer a casinha sem a ajuda do pai, ou seja, com o próprio esforço. Pensou que conseguiria, pois costumava observar o pai trabalhando.

- Será que apenas observando alguém fazer alguma coisa, se consegue aprender?

- Após várias tentativas, o menino perdeu a paciência. Por que? Pelo fato de não ter obtido o resultado esperado. Não conseguiu cumprir seu objetivo.

- O pai, observando o real interesse de aprender do filho, resolveu ensina-lo. Resolveu gastar tempo para ensina-lo. “Estou com com tempo sobrando”.

“A instrução das crianças é o ofício em que é necessário saber perder tempo, a fim de ganhá-lo”. Rousseau

- Após as orientações do pai, enfim, o menino conseguiu realizar a tarefa. Reconheceu que o pai não havia feito nada por ele, mas fez com ele. Ou seja, ele participou ativamente do processo de seu aprendizado. “Ensinar as pessoas não é apenas dizer o que fazer, mas como fazer e fazer com elas”.

3) “A criança esquece o que vê, esquece mais depressa o que ouve, mas raramente ou nunca esquece o que faz” Russeau

4) “Nunca vou me esquecer daquele dia...”

“As crianças podem esquecer o que você disse...mas nunca vão esquecer o que sentiram.” Carl W. Buehner

Por: Pr. Marcos Tuler, extraído do livro: "Ensino Participativo na Escola Dominical".

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Raikes own Sunday-School - St. Mary de Crypt. Gloucester, England - Prédio original da primeira Escola Dominical, fundada por Raikes, 1780, Gloucester, Inglaterra.
Resiliência e Escola Dominical


Você sabe o que são alunos resilientes? Já descobriu algum em sua classe? Edward Kimball, honrado professor de Escola Dominical do século XIX, realizou um excelente trabalho educacional em sua época. Kimball não era daqueles educadores que apenas transferem conteúdos para a cabeça de seus alunos. Mas se preocupava realmente com eles. Tinha ele um grande senso de responsabilidade, especialmente por um jovem acaipirado, recém chegado da roça, que havia começado a trabalhar em uma loja de calçados das redondezas. Um dia Kimball foi à loja e, numa saleta dos fundos, persuadiu o rapaz a aceitar Cristo como seu salvador.
Ao descrever esse jovem, Kimball disse: “Tenho visto poucas pessoas cujas mentes fossem espiritualmente mais obscuras do que quando ele entrou na minha classe de Escola Dominical, ou alguém que parecesse mais improvável tornar-se um crente de opiniões claramente decididas, quanto menos com condições de preencher qualquer esfera de utilidade pública. Mas o jovem Dwight L. Moody, chegou a tornar-se conhecido como o pioneiro das modernas técnicas de evangelização em massa e como pregador ungido pelo Espírito Santo, cuja mensagem tocou milhões de pessoas na América do Norte e Europa. Assim como Moody, há em nossas escolas dominicais muitos alunos resilientes, que aparentemente nada sabem e ninguém dá nada por eles. Mas... de repente, vencem as dificuldades e os obstáculos e se tornam pessoas brilhantes, especiais. Você seria capaz de descobri-los em sua classe?
Por: Pr. Marcos Tuler.