quinta-feira, 28 de maio de 2009




PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE UM TEXTO IRRECUSÁVEL

1. Criatividade.
“É o modo de estar no qual somos capazes de produzir de maneira inovadora.”

• para não ficar na mediocridade
• para não plagiar obras e Ter originalidade
• para não ser simplista
• para não cair na obviedade
• para ser relevante

“Ela é resultante da inspiração somada à atividade criativa.”

2. Inspiração
“A inspiração não é propriamente o ato criador. Na verdade, ela vem antes disso. O estado inspirativo é uma condição de sensibilidade àquilo que se passa dentro de nós mesmos e no universo do qual nos acercamos. São essas impressões captadas que estimulam nosso raciocínio à atividade criativa.”

Duas classes distintas:

a) Inspiração espontânea

É involuntária, acontece ao acaso, sem que tenhamos planejado entrar nesse estado. Há pessoas mais suscetíveis ao mundo das idéias. No entanto, qualquer um pode tornar-se sensível às idéias. Basta:

• aprender a silenciar o burburinho de preocupações que ocupa completamente as idéias do homem moderno (silêncio interior).
• Fugir do alvoroço cotidiano. A chave para isso é dedicarmos momentos específicos a práticas mais tranqüilas (silêncio exterior).

Como cultivar uma vida mais suscetível à inspiração espontânea:

– viver a devoção cristã com regularidade.
– ser senhor e não escravo do tempo.
– criar hábitos alimentares saudáveis.
– expor a mente a boas influências.

b) Inspiração induzida
Através do estabelecimento de condições externas que propiciem a sensibilidade criativa. Um escritor não pode depender apenas de estados espontâneos para produzir; pois precisa cercar-se de circunstâncias específicas que o torne sensível.

Medidas a serem tomadas:

– constituir um ambiente de trabalho personalizado.
– Assumir hábitos relaxantes que ofereçam descanso para o intelecto.

3. Atividade criativa

“É o trabalho de interpretar as sensações captadas pela inspiração e traduzi-las em idéias.”

a) Identificação do problema.

É identificação da grande questão que existe dentro de um determinado tema e precisa ser respondida.
Exemplo: oração
Pergunta: Qual é o maior problema existente dentro do universo da oração?
Resposta: A dificuldade que as pessoas têm de praticá-la.
A grande questão: Como vencer os empecilhos à prática da oração?
A questão pode ser a temática de um livro.
Tarefa: Identificar a grande questão.

b) Preparação.

Acumular todas as informações possíveis sobre o problema da grande questão.
Reunir o máximo de conhecimento a fim de, posteriormente, tirar a qualidade da quantidade.
Tarefa: Definir a temática.

c) Incubação

Deixar que as informações obtidas “descansem” em nosso interior.
Precisamos de resignação para que os dados coletados na pesquisa “assentem” em nosso intelecto até que estejam prontos e brotem em novas idéias.
Tarefa: Compreender seus diferentes aspectos.

d) Aquecimento

Todas as informações recolhidas ainda estão desordenadas, mas caminham para a solução.
É o estágio em que os ingredientes da criatividade “estão no forno”.
- comparamos dados
- criamos hipóteses
- consideramos implicações
- avaliamos possibilidades
- rejeitamos os preconceitos que trazíamos e registramos novas idéias
Tarefa: Descobrir a resposta que será oferecida.

e) Iluminação

É o “heureca”, o “insight”, o momento em que surge a idéia mestra que conduzirá a todas as soluções. É o instante em que se descobre o argumento principal, o raciocínio que vai nortear todo o trabalho. É simples. Mas não é mágico. É fruto de um processo.
É possível explorar o mundo intelectual até o ponto de apresentarmos ao nosso público o melhor. Essa postura é um dos principais fatores que diferenciam o bom escritor do medíocre e o afastam definitivamente do ruim.
Tarefa: Estabelecer o argumento pelo qual o assunto será abordado.

f) Elaboração

Consiste na tarefa de organizar o trabalho no formato de projeto literário.
Formato básico do projeto literário:
Três diretrizes básicas:

- Introdução.
- Desenvolvimento.
- Conclusão.

Tarefa: Construir o rascunho da obra a ser produzida.

g) Verificação

Avaliamos a importância e o custo do projeto que desenvolvemos antes de investirmos algum recurso para executá-lo.
Tarefas:
Verificar:
a) Os elementos constantes do projeto.

Existe uma temática relevante a ser tratada?
Possuímos um bom argumento? Possuímos uma boa resposta? b) A aceitação do projeto junto ao público.
c) A opinião de um editor sobre o projeto.
d) Custo do projeto.

4. Ferramentas da criatividade.

4.1. Posturas criativas.
Consistem basicamente em atitudes de quebra de resistência quanto ao novo. As idéias mais originais nascem, geralmente, do rompimento com o convencional, daquilo que foge da trivialidade.
a) Não julgar a idéia.
b) Não ter medo da crítica alheia.
c) Não ter preconceito em relação ao novo.
d) Não permitir a pressão do tempo.

4.2. Operações criativas.

São práticas de estímulo à criatividade.
Trata-se de técnicas operacionais que estabelecem procedimentos para a otimização do raciocínio inventivo.

4.2.1 Operações inspirativas
a) Utilizar todos os sentidos possíveis na relação com o objeto.
b) Utilizar a emotividade na relação com o objeto.
c) Utilizar a razão na relação com o objeto.

4.2.2 Operações de atividade criativa
a) enumeração.
b) Mote.
c) Mapeamento.

CONTEÚDO

A obra deve ter consistência, ou seja, ser livre de superficialidades e mesmices. Assuntos conhecidos devem ser tratados sempre de forma criativa.
• [MAX LUCADO]
• Mesmo em obras mais técnicas [STRONG]

O texto precisa ter um embasamento sólido, de maneira que ele seja confiável e útil ao leitor.
Os dados precisam ser verazes e os conceitos, válidos.

1. Plataforma.

Uma base firme de conhecimento para evitar a criação de um livro oco, vazio de conteúdo; ou ambíguo, repleto de lamentáveis equívocos.
É o lastro do autor, a base de conhecimento e experiência que ele tem de cada assunto que se propõe abordar.
A obtenção dos elementos para a construção de uma boa plataforma exige cuidado.

2. Garimpagem.

É o trabalho técnico de pesquisa para recolhimento de dados. É buscar preciosas informações para que o livro publicado venha ser uma obra rica em conteúdo.

2.1 Pesquisas:

a) Pesquisa bibliográfica.
b) Pesquisa de campo.
c) Pesquisa de laboratório.
d)

2.2. Atualização constante.

Os melhores pesquisadores são aqueles que se mantêm sempre inteirados do que acontece no mundo.
Se a idéia é a matéria-prima do processo criativo, a informação é o veio de onde a extraímos.
Escolhermos os veículos por conteúdo e qualidade editorial, para não nos perdemos em meio ao excesso de fonte.

2.3. Registro das informações
É o arquivamento, a catalogação de toda informação relevante.
A técnica mais tradicional de catálogo é a de fichas de apontamento.

COERÊNCIA DOUTRINÁRIA

No caso de uma editora confessional, a obra — qualquer que seja o gênero — não pode entrar em choque com as doutrinas.
Obras excelentes rejeitadas: comentários. Omitir é possível. Alterar o pensamento do autor é desonesto.
• Mesmo obras não teológicas devem estar de acordo com a doutrina que professamos. Os ganhadores do Prêmio Nobel não escreveram apenas belas histórias. São carregadas de conteúdo político e social. Há sempre uma ideologia, uma crítica ou um retrato social no enredo, nas cenas e nas personagens. A mesma coisa vale para nós.
• Os livros mais leves não necessitam de tanto significado, mas também não podem ser contraditórios ao pensamento da igreja.

INTERESSE DA EDITORA

O assunto deve preencher lacunas ou atender à proposta da editora.

MERCADO

A obra deve atender às necessidades do mercado evangélico.

Pr. Marcos Tuler
e-mail: prof.marcostuler@faecad.com.br
Site: www.prmarcostuler.blogspot.com
Tels: (21) 3015-1000/9991-9952

quinta-feira, 21 de maio de 2009



MAIS UM GRANDE DESAFIO

Caros irmãos, professores de escola dominical, superintendentes e educadores cristãos, companheiros dessa linda jornada. Esta postagem tem por objetivo informar-lhes que desde o dia 14 do mês de maio, tenho assumido a reitoria da Faculdade Evangélica de Ciência e Tecnologia da CGADB (FAECAD). Aprouve ao Senhor nosso Deus, pela instrumentalidade de seus servos, pastor José Wellington Bezerra da Costa (presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil e do Dr. Ronaldo Rodrigues de Souza, Diretor Executivo da FUNEC (Fundação Evangélica de Comunicação) colocar-me a frente de tão elevado empreendimento. Tenho como missão precípua, fazer da FAECAD um referencial em termos de educação teológica superior em nosso país.
Informo-lhes também, que em razão das muitas responsabilidades atinentes ao novo cargo, desde a data acima referida, deixei minhas atividades no setor de Educação Cristã aos cuidados do nobre companheiro e também educador, pastor César Moisés Carvalho. Outrossim, esclareço que, pela misericódia do Senhor, e por consentimento do Diretor da Casa, ainda estarei participando de todos os eventos educacionais da CPAD, tais como congressos, conferências e CAPEDS, além de continuar publicando meus livros e artigos.
Devo tornar claro que minha saída do Setor de Educação Cristã e, consequentemente, da CPAD, se dá em razão de uma promoção funcional por parte da diretoria da Casa e da necessidade de atender aos urgentes desafios da FAECAD.
Conto com suas orações e apoio. Abaixo transcrevo, literalmente, a Circular de posse.

Comunicamos a todos que nesta data, representando o Conselho Curador da Fundação Evangélica de Comunicações - FUNEC, estiveram presentes o Diretor Executivo, irmão Ronaldo Rodrigues de Souza e o Diretor Financeiro Pastor Lourival Machado, quando foi dada posse ao Pastor Marcos Antonio Tuler, como novo Diretor da Faculdade das Assembleias de Deus - FAECAD.
Rio, 14 de maio de 2009.

Ronaldo Rodrigues de Souza
Lourival Machado




Pr. Marcos Tuler
Tel: (21) 3015-1000
9991-9952
e-mail: prof.marcostuler@faecad.com.br