segunda-feira, 16 de junho de 2008



Fui alfabetizado com método da silabação. Este método é muito criticado porque os professores fazem os alunos decorarem letras e sílabas sem a menor relação com a realidade. Comigo não foi assim! Minha professora costumava associar letras, sílabas e palavras às histórias infantis que ela contava com muito entusiasmo. A maioria das vezes essas histórias eram inventadas naquele momento. As crianças achavam graça porque quase nunca aquelas historietas tinham um fim determinado, mas o importante é que sempre entendíamos o sentido da junção de cada letra ou conjunto de letras.

Pr. Marcos Tuler

4 comentários:

Anônimo disse...

Olá Pr. Marcos Tuler!

Também aprendi a ler e a escrever a partir do método silábico, não tive nenhuma dificuldade, graças a Deus. Mas recordo que minha professora não nos deixava "fazer nada", no sentido de nem colar a folha com atividades no caderno, essa tarefa era exclusivamente para ela realizar. Todos os dias tinhamos que fazer fila em frente a mesa dela. Um dia quis colar a folha sozinha. Resultado: castigo (fiquei cheirando a parede por um bom tempo...). Aprendi a não desobedecê-la, mas eu bem que gostei de colar a folha...

Outra coisa que eu não gostava era a fila especial que ela fazia na sala de aula: os alunos com extrema dificuldade só podiam sentar naquela fila. Achava a maior discriminação! Mas apesar de tudo, tive muitos aprendizados também...Foi interessante o senhor ter criado esse espaço para recordar... Em Cristo, Quédia.

Pastor Marcos Tuler - Twitter.com/MarcosTuler disse...

Cara irmã Quédia, muito obrigado por sua participação. Tive experiência semelhante na 3ª série do ensino fundamental. Minha professora dividia a turma e três filas. Perfume, cheiro e catinga. Isso mesmo, catinga. Incrível, não!? Mas é verdade. A propósito, posso postar sua experiência? Deus a abençoe.

Pr. Marcos Tuler

Anônimo disse...

Olá Pr. Marcos Tuler!

Postar a experiência que tive na primeira série do ensino fundamental? Porque?

Ah, mas essa sua experiência da turma dividida em três grupos, foi muito interessante hein? E engraçada também...Em Cristo, Quédia.

Anônimo disse...

A minha experiência sobre as habilidades de leitura e escrita foi bastante familiar, ou seja, minha mãe tinha uma turma de jovens e adultos em nossa própria casa, eu tinha apenas 5 anos de idade e, ficava debaixo daquela grande mesa, ouvindo todos os passos que ela usava para ensinar áquelas pessoas,aprendi a ler tudo que via em minha frente. Aos seis anos e meio ela me colocou na escola e, pensava ela que eu nada sabia. Sabe qual foi o resultado disso? a professora descobriu q eu não devia estar na Alfa e sim, na
segunda série, minha mãe espantou-se...porém, investiu na minha grande vontade de buscar o conhecimento ,hoje, sou Pedagoga, leciono na rede municipal e vejo a importância de ter a familia junto ao processo de aprendizagem da criança,guardo essa boa recordação e por isso compartilhei convosco!!