sexta-feira, 7 de novembro de 2008




CARACTERÍSTICAS DA APRENDIZAGEM COOPERATIVA DESENVOLVIDA NA SALA DE AULA


A aprendizagem cooperativa é interativa. Na qualidade de membro de um grupo o aluno deve:

1. Desenvolver e compartilhar um objetivo comum.

O ideal é que os próprios alunos escolham ou participem da escolha do tema do trabalho a ser desenvolvido em sala de aula, em casa ou em qualquer outro lugar. Se eles participarem da escolha do tema, é certo que também terão em mente as razões que os levarão à conclusão do trabalho. Os objetivos têm de ser partilhado com todos.

2. Compartilhar sua compreensão de determinado problema, questões, insights e soluções.

Às vezes, de onde menos se espera é que vêm as melhores idéias, pensamentos e soluções. Há alunos que são quietos, sossegados por natureza. Quase não se ouve a voz deles, quase não se percebe sua presença na sala de aula, mas... de repente... mostram-se inteligentes, geniais, especiais. Trata-se do tão falado insight. Aquela idéia maravilhosa, compreensão clara e repentina da natureza íntima de determinado assunto, que nos vêm sem que sequer percebamos. Todas as questões, insights e soluções, independente de quem os tenham, terão de ser compartilhados.

3. Responder aos questionamentos e aceitar os insights e soluções dos outros.

Nem sempre estamos preparados para aceitar as opiniões e contribuições dos outros. Imaginamos que somente nós temos boas idéias, e pensamentos dignos da consideração do grupo. Isto é, o que o outro pensa ou sabe a respeito do tema que está sendo tratado, na nossa consideração, é insipiente, incompleto ou até mesmo irrelevante.
Este tipo de comportamento é prejudicial ao relacionamento do grupo e ao resultado final do trabalho, embora seja comum em nossas classes.

4. Permitir aos outros falarem e contribuírem, e considerar suas contribuições.

Tanto o professor quanto o aluno, jamais poderão desprezar ou desconsiderar a cooperação de qualquer pessoa que seja. Pois, todos possuem saberes, informações e experiências para compartilhar.

5. Ser responsável pelos outros, e os outros serem responsáveis por ele.

No trabalho de grupo, ao mesmo tempo em que cada um é responsável por si e por aquilo que faz, também o é pelos outros e pelo que os outros fazem. A responsabilidade do resultado do trabalho é de todos.

6. Ser dependente dos outros, e os outros serem dependentes dele. No trabalho de grupo, todos dependem de todos. Não há espaço para individualismo ou estrelismo. O trabalho de grupo é como uma edificação. Todos constroem sobre o que outros já construíram.

O QUE PERMITE A CRIAÇÃO DE UM BOM GRUPO DE APRENDIZAGEM?

Muitos professores, encetam trabalhos de grupo em suas classes, sem conhecerem os processos grupais. Vejamos como os alunos se comportam e se relacionam em grupo e quais atitudes devem ser tomadas em cada situação:

a) O professor pode facilitar a discussão e sugerir alternativas, mas não deve impor soluções aos grupos, especialmente àqueles alunos que apresentam dificuldades de trabalhar em conjunto.
b) Os grupos deverão ter de três a cinco componentes, pois, grupos maiores têm dificuldade em manter todos os membros envolvidos o tempo todo.
c) Grupos designados pelo professor, normalmente, funcionam melhor que os que se formam por si mesmos.
d) Em um grupo de trabalho há níveis diferentes de habilidades, formação, experiência.
e) Cada participante fortalece o grupo e cada membro do grupo é responsável não apenas por dar força, mas também por ajudar os outros a entender a fonte de suas forças.
f) O membro do grupo que não se sentir confortável com a maioria, deverá ser encorajado e fortalecido a fim de dar sua contribuição.
g) A aprendizagem é influenciada positivamente com a diversidade de perspectivas e experiências.
h) Com o trabalho de grupo aumenta-se as possibilidades para a resolução de problemas.
i) Cada componente deve comprometer-se com os objetivos estabelecidos pelo grupo.
j) Avaliações deverão ser feitas para se verificar quem realmente está contribuindo em benéfico de todos.
l) O grupo tem o direito de excluir um membro que não coopera e não participa; isto é, depois de tomadas todas as medidas a fim de que a situação se reverta. (O aluno excluído terá de encontrar outro grupo que o aceite.)
m) Qualquer aluno tem o direito de sair do grupo, caso perceba que está fazendo a maior parte do trabalho com pouca ou nenhuma ajuda dos outros (esse aluno, facilmente encontrará um outro grupo que acolha suas contribuições).
n) Algumas responsabilidades operacionais são compartilhadas, definidas e concordadas pelos membros de um grupo. Por exemplo:

- Todo o grupo deve comprometer-se em participar, preparar e chegar na hora para as reuniões;
- As discussões devem ser focadas nos temas, evitando críticas pessoais;
- Ter responsabilidade para a divisão de tarefas e realizá-las a contento


Texto extraído do livro “Ensino Participativo na Escola Dominical: uma nova perspectiva para a docência cristã, CPAD, Marcos Tuler.

terça-feira, 4 de novembro de 2008




TROCANDO DARWIN POR DEUS

A teoria da evolução das espécies, de Charles Darwin, foi retirada do currículo das escolas de Kansas dos EUA. A iniciativa foi tomada por dez membros da comissão estadual de educação, que defendem a origem do homem e do cosmo nos moldes bíblicos descrita em Gênesis. Eles aproveitaram também para reduzir o espaço dado à teoria de Big Bang, segundo a qual o Universo surgiu há 15 milhões de anos. De fato, 40% dos americanos - e um em cada quatro universitários - acreditam que Deus criou a Terra, as plantas, os animais e Adão à sua imagem e senelhança, e fez tudo isso há menos de dez mil anos. A decisão, entretanto, não proíbe os professores de ciências de ensinar a teoria do evolucionismo, a qual afirma que nossa espécie é só uma entre 30 milhões de outras, todas descendentes do primeiro organismo que surgiu há quatro milhões de anos.
A educação oficial, ministrada na rede de ensino, pública e particular, é totalmente influenciada pelo materialismo e pelo ateísmo. É nas escolas, onde se encontra o maior perigo para a formação espiritual e moral dos adolescentes e jovens cristãos. Se não estudarem numa escola de formação cristã, que inclua, em seu currículo, princípios cristãos, eles estarão, sem dúvida, expostos a toda a sorte de ensinos materialistas, desde a “teoria da evolução” até a afirmação de que os ensinos cristãos não passam de fábulas, lendas, e idéias retrógradas de fanáticos religiosos, fundamentalistas. Precisamos reagir diante desta situação! Temos de reforçar a doutrina bíblica criacionista em nossas escolas dominicais e em todos os espaços educativos da Igreja.

Pr. Marcos Tuler

quinta-feira, 9 de outubro de 2008




VENÇA O ÚLTIMO INIMIGO!

Alexandre o Grande, rei da Macedônia, o maior conquistador de todos os tempos, após conduzir seus exércitos vitoriosos da Grécia às fronteiras da China, morreu devido aos excessos da bebida. A respeito dele, escreveu Sêneca: “Aqui está este herói, invencível nas lutas e nas suas marchas prodigiosas, nos perigosos cercos e combates, agora vencido pelo cálice fatal do álcool.”
Quantos heróis desconhecidos vivenciam a mesma experiência: crianças, adolescentes, jovens, homens e mulheres, inteligentes, ativos, desbravadores, verdadeiros guerreiros, têm tombado ante a sutil artimanha dos vícios e das drogas. Inimigos ferrenhos e cruéis que não diferenciam o pobre do rico, o culto do analfabeto, o descrente do religioso. Todos caem combalidos diante da afiada espada do primeiro gole, primeiro trago ou primeira “cheirada”.
O curioso é que nessa batalha infinitamente injusta, o herói se entrega doce e passivamente ao seu adversário. Pior, não o procura para combatê-lo e sim para, como dependente da derrota, entregar-se sem reservas.
Todas as drogas agem no sistema nervoso central, exercem uma ação na percepção dos indivíduos, fazendo com que se habituem a esses efeitos e acabem aumentando a dose de ingestão provocando a chamada tolerância, que faz o indivíduo buscar doses cada vez mais fortes para obter o mesmo efeito. A dependência química foi considerada até pouco tempo como falha de caráter. Hoje, tratamentos modernos dispensam até o uso da palavra “vício”, indicando fraqueza, porque avanços na área apontam cada vez mais para o perfil de uma doença crônica. É a dependência masoquista de ser derrotado pelo exército inimigo.
A procura pelas drogas, quase sempre, é motivada por três razões: primeira, mera curiosidade (será que o adversário é realmente forte?); segunda, busca de insólito prazer (talvez não seja tão forte, a hora que eu quiser resisto e saboreio a vitória); terceiro, alívio de irresistível dor na alma provocada por sentimento de alguma perda ou impossibilidades diante da vida (fui alvejado, preciso me convalescer, mais tarde tentarei de novo). O relutante herói, acostumado às mais brilhantes vitórias nos combates da vida, resiste até ser atingido pelo golpe fatal. A dose mais forte. A derrota diante do último inimigo.
Você não precisa cair ante a última “tropa” como aconteceu com Alexandre o Grande. Entregue sua vida a Jesus, confie inteiramente nEle. Ele é o Senhor dos Exércitos, o General dos generais, que nunca perdeu uma batalha. Dele é a guerra e a Ele pertence a vitória.
“Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?
Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.
Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Co 15.55).
Levanta-te agora mesmo! Ergue-te! Não te deixes sucumbir. Não te deixes vencer pelos esquadrões dos vícios e das drogas. Jesus te ama e te espera de braços abertos para coroar-te e integrar-te às fileiras do seu majestoso Reino.

Por: Marcos Tuler

domingo, 28 de setembro de 2008








Pastor Marcos Tuler como preletor em diversos seminários em Lima e huánuco - Peru

"Reingeniería educativa en la Igresia de Hoy"
01 y 02 de setiembre 2008
Las Asambleas de Dios del Perú
Región Eclesiástica de Lima
Seminario de actualización ministerial

quinta-feira, 25 de setembro de 2008




Na primeira série do ensino médio tive um professor de física que nos surpreendia todas as vezes que entrava na sala de aula. Certo dia, ele quase derrubou a porta ao entrar na sala com uma cadeira empunhada para cima. Teve ele de usar muita força para mantê-la suspensa por determinado tempo. Mais tarde, ele nos perguntou se algum de nós poderia fazer aquilo. Era realmente uma grande proeza! Nosso mestre tinha uma incrível força nas mãos. Ninguém se atreveria repetir aquela façanha. Todavia, o que ele queria mesmo era aproveitar nosso patético silêncio para relacionar a força empreendida na elevação da cadeira, em determinado ângulo, com os postulados e leis da física. Como fazia sentido tudo o que ouvíamos e assistíamos!

Aprendi com minha filha, quando recém-nascida, que uma criança nunca chora á toa. Se ela está chorando é porque algo lhe causa sofrimento. Ela pode estar com fome, sede, frio, desconfortável ou sentindo dor. Esse aprendizado teve tanto significado para mim que até hoje procuro compreender o sentido do “choro silencioso” das crianças, que sofrem sem poder se expressarem. Umas são carentes, outras muito pobres, e ainda outras, portadoras de necessidades especiais. Estou cada vez mais convicto da falta que faz a sensibilidade de saber ouvi-las.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008



O programa "Sala de Professores", apresentado pelo pastor Marcos Tuler, tem por objetivo auxiliar os professores de Escola Dominical de todas as faixas etárias em sua prática docente. É composto dos seguintes Blocos: "Suplemento Pedagógico" (Marcos Tuler), "Com a palavra o professor" (Marcos Tuler e público),"Reportagem" (Eveline Ventura), "Auxílios Didáticos" (Esdras Bento, Telma Bueno, Miriam Reich e Vera Garcez)e "Conselho de Classe" (Marcos Tuler e um educador convidado).


Pastor Marcos Tuler com sua equipe de Educação cristã em uma das gravações do programa "Sala de Professores", que vai ao ar pela Rede AD Brasil todas as segundas (22:00), quartas (17:00) e sábados (14:00). www.cpad.com.br/cpad/radioweb. Ouçam e façam suas críticas e sugestões.

Pr. Marcos Tuler