quinta-feira, 9 de outubro de 2008




VENÇA O ÚLTIMO INIMIGO!

Alexandre o Grande, rei da Macedônia, o maior conquistador de todos os tempos, após conduzir seus exércitos vitoriosos da Grécia às fronteiras da China, morreu devido aos excessos da bebida. A respeito dele, escreveu Sêneca: “Aqui está este herói, invencível nas lutas e nas suas marchas prodigiosas, nos perigosos cercos e combates, agora vencido pelo cálice fatal do álcool.”
Quantos heróis desconhecidos vivenciam a mesma experiência: crianças, adolescentes, jovens, homens e mulheres, inteligentes, ativos, desbravadores, verdadeiros guerreiros, têm tombado ante a sutil artimanha dos vícios e das drogas. Inimigos ferrenhos e cruéis que não diferenciam o pobre do rico, o culto do analfabeto, o descrente do religioso. Todos caem combalidos diante da afiada espada do primeiro gole, primeiro trago ou primeira “cheirada”.
O curioso é que nessa batalha infinitamente injusta, o herói se entrega doce e passivamente ao seu adversário. Pior, não o procura para combatê-lo e sim para, como dependente da derrota, entregar-se sem reservas.
Todas as drogas agem no sistema nervoso central, exercem uma ação na percepção dos indivíduos, fazendo com que se habituem a esses efeitos e acabem aumentando a dose de ingestão provocando a chamada tolerância, que faz o indivíduo buscar doses cada vez mais fortes para obter o mesmo efeito. A dependência química foi considerada até pouco tempo como falha de caráter. Hoje, tratamentos modernos dispensam até o uso da palavra “vício”, indicando fraqueza, porque avanços na área apontam cada vez mais para o perfil de uma doença crônica. É a dependência masoquista de ser derrotado pelo exército inimigo.
A procura pelas drogas, quase sempre, é motivada por três razões: primeira, mera curiosidade (será que o adversário é realmente forte?); segunda, busca de insólito prazer (talvez não seja tão forte, a hora que eu quiser resisto e saboreio a vitória); terceiro, alívio de irresistível dor na alma provocada por sentimento de alguma perda ou impossibilidades diante da vida (fui alvejado, preciso me convalescer, mais tarde tentarei de novo). O relutante herói, acostumado às mais brilhantes vitórias nos combates da vida, resiste até ser atingido pelo golpe fatal. A dose mais forte. A derrota diante do último inimigo.
Você não precisa cair ante a última “tropa” como aconteceu com Alexandre o Grande. Entregue sua vida a Jesus, confie inteiramente nEle. Ele é o Senhor dos Exércitos, o General dos generais, que nunca perdeu uma batalha. Dele é a guerra e a Ele pertence a vitória.
“Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?
Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.
Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Co 15.55).
Levanta-te agora mesmo! Ergue-te! Não te deixes sucumbir. Não te deixes vencer pelos esquadrões dos vícios e das drogas. Jesus te ama e te espera de braços abertos para coroar-te e integrar-te às fileiras do seu majestoso Reino.

Por: Marcos Tuler